O desabastecimento de remédios também tem afetado a rede municipal de Saúde de Florianópolis. De acordo com a prefeitura no momento são 14 medicamentos em falta nas farmácias do município, dos 230 que a prefeitura compra.
Segundo a Secretaria de Saúde, alguns desses medicamentos em falta estão com licitações prontas para aquisição e outros são abastecidos com compra emergenciais.
Há também a possibilidade de substituição da medicação. Para isso, a Secretaria Municipal de Saúde pede que os médicos já descrevam na receita o medicamento que pode ser substituído. No caso dos pacientes que têm uma lista mais antiga, a orientação é marcar uma nova consulta, para que o médico possa prescrever um outro medicamento.
É o caso do Omeprazol, por exemplo, que pode ser substituído por medicamentos para acidez gástrica. Analgésicos, como os derivados de dipirona e a hioscina, por exemplo, também estão em falta. Nesses casos eles também são substituídos por outros, que estão à disposição nas farmácias da rede municipal (dentro dos postos).
Segundo o secretário municipal de Saúde, Carlos Alberto Justo da Silva (o dr. Paraná), a expectativa é que na próxima semana a situação já esteja resolvida, com exceção de alguns fármacos, como os estrogênios conjugados e a sulfadiazina, que estão em falta no mercado mundial. Outras cidades, como São José, também sofrem com a falta de oferta de medicamentos no mercado, o que ocasiona em estoques zerados.
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Remédios possivelmente em falta
Conforme a atualização de sexta-feira (8/7) – que pode ter alterações durante a semana – os remédios sem estoque em Florianópolis eram:
- Azitromicina 40 mg/ml suspensão oral
- Carbonato de cálcio 500 mg + colecalciferol 200 ui
- Colagenase 1,2u
- Dexametasona 0,1 mg/ml sol oftálmica
- Diclofenaco sódico 25 mg/ml
- Dimenidrinato 50 mg + piridoxina 10 mg
- Dipirona 500 mg comprimido
- Estrogênios conjugados 0,3 mg
- Hioscina 20 mg/ml injetável
- Nitrofurantoina 100 mg
- Óleo mineral solução oral
- Omeprazol 20 mg
- Paracetamol gotas
- Sulfadiazina 500 mg
A Secretaria também segue no aguardo dos adesivos de nicotina, usados por pacientes que querem parar de fumar. Eles são fornecidos pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, e não há previsão de envio.