Servidores de Florianópolis aprovam greve a partir de segunda-feira (16)

centenas de pessoas sentadas sob área coberta com os braços levantados
Servidores pedem reajuste e são contrários ao aumento da contribuição previdenciária - Sintrasem/Divulgação/CSC

Os servidores municipais de Florianópolis aprovaram nesta quarta-feira (11/3) uma greve, por tempo indeterminado, a partir de segunda-feira (16). O movimento grevista ocorre para pressionar o prefeitura para aumentar o salário do funcionalismo e contra a proposta de aumento de contribuição previdenciária, de 11% para 14%.

Outra reclamação do Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis), é de que a prefeitura deve chamar mais servidores através de concursos públicos.

Em nota, a prefeitura afirma que os motivos para a paralisação não se sustentam. “O sindicato argumenta que não foi atendido para discutir a data-base. Acontece que a data-base municipal, por força de lei, inicia no mês de maio do ano vigente. O sindicato também reclama da reforma da previdência. Acontece que o município é obrigado, por força da Constituição Nacional, através da PEC aprovada no congresso, a atualizar a alíquota previdenciária, sob pena de ter um processo de improbidade”.

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Ainda na avaliação da poder executivo, o “momento é especialmente inoportuno por conta de uma epidemia de sarampo na cidade”. A prefeitura também argumenta que os salários estão em dia, bem como os direitos assegurados.

Uma negociação entre as partes ocorrerá nos próximos dias, antes de segunda, na tentativa de não haver a paralisação dos serviços municipais.

Em 2019, a greve, também pela negociação de reajuste salarial, ocorreu em junho.

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