O Ministério da Educação (MEC), decidiu nomear o professor André Dala Possa como reitor pro tempore do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).
O IFSC estava há mais de dez dias sem reitor, por conta de um impedimento jurídico para a nomeação do eleito, o professor Maurício Gariba Júnior. Há dias 15 dias, o MEC havia escolhido outro nome, do professor Lucas Dominguini, para chefiar temporariamente a instituição, o que foi recusado pelo própio.
A consulta à comunidade acadêmica para escolha do reitor e dos 22 diretores-gerais do IFSC ocorreu em 2019 em dois turnos. Dala Possa ficou em segundo na eleição e assume a gestão enquanto Gariba responde ao processo administrativo disciplinar (PAD) que tramita em caráter sigiloso na Corregedoria-Geral da União (CGU).
A nomeação publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira (4) anula o ato que designou Lucas Dominguini para o cargo. Com isso, o MEC retorna ao contexto do processo eleitoral e aproveita o resultado das urnas que representam as escolhas de alunos e servidores.
“O IFSC escolheu seu reitor, e é o professor Gariba. Mas, o lado jurídico não pode ser ignorado. Segundo informou o MEC, existe um impedimento para que ele assuma neste momento. Defendo a democracia, respeito a decisão da comunidade. Não foi uma decisão fácil me colocar para esse curto período de transição. Por isso, há algumas semanas, sinalizei ao MEC que não assumiria e disse que o caminho era o Conselho Superior do IFSC. Indiquei que havia reunião para deliberar sobre a transição. A situação foi ficando mais difícil com muita desinformação circulando. Após novas conversas e reanálises, aceitei. Eu estou assumindo num contexto de crise, com o desafio exclusivo de fazer gestão e manter os serviços públicos como nossa sociedade tem direito”, disse André.
Dala Possa diz que fica como reitor até que o processo de nomeação de mandato da eleição seja possível.
