Nesta quinta-feira (29/10), a Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural anunciou a interdição dos cultivos de moluscos da Fazenda da Armação, no município de Governador Celso Ramos; da Praia do Pontal, Praia do Cedro, Enseada do Brito, Maciambú e Barra do Aririú, em Palhoça; e da Ponta de Baixo em São José. Nessas áreas está proibida a retirada e comercialização de ostras e mexilhões e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia.
A interdição é necessária quando é detectada uma concentração de ficotoxina Ácido Okadaico acima dos limites permitidos nos cultivos de moluscos bivalves. Quando consumida por seres humanos, essa substância pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.
A Cidasc intensificou as coletas para monitoramento das áreas de produção de moluscos interditadas e arredores. Os resultados dessas análises definirão a liberação ou a manutenção da interdição. Os locais de produção interditados serão liberados após dois resultados consecutivos demonstrando que os moluscos estão aptos para o consumo.
Liberação parcial
Estão parcialmente interditadas as áreas de Barro Vermelho, Costeira do Ribeirão e Freguesia do Ribeirão, no município de Florianópolis; e de Perequê, Ilha João da Cunha e Araçá, em Porto Belo . Nessas localidades está autorizada a retirada e comercialização apenas de ostras.
As ostras foram liberadas a partir de dois resultados negativos consecutivos para presença de toxina diarréica, mas ainda permanece proibida a retirada e comercialização de mexilhões, berbigões e vieiras e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia dessas áreas.