O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA) divulgou antecipadamente, nesta quarta-feira (27/1), o laudo de balneabilidade na Lagoa da Conceição após o rompimento da lagoa artificial da Casan que recebia efluentes tratados. Segundo o resultado, os pontos mais próximos de onde ocorreu o extravasamento estão impróprios para banho.
O IMA faz coletas de balneabilidade todas as semanas em nove pontos na Lagoa da Conceição. Os relatórios anteriores mostravam que pontos de coleta que antes eram considerados próprios para banho tiveram grande elevação da bactéria Escherichia coli, ou popularmente conhecida como coliforme fecal, parâmetro utilizado para medição de balneabilidade. O ponto 61, na altura do Nº 1.468 da Avenida das Rendeiras, local de coleta mais próximo ao ponto do derrame, passou de 10 E.Coli/100ml em 19 de janeiro para 6.867 E.Coli/100ml após o acidente. Ao todo, quatro pontos da Lagoa da Conceição não estão próprios para banho.
A poluição da água que estava armazenada na lagoa artificial pode ser responsável por uma mortandade de peixes e crustáceos no ecossistema da maior laguna da ilha de Santa Catarina, que é a Lagoa da Conceição. O relatório de balneabilidade completo do IMA está disponível no site do órgão ambiental.