A Matriz de Risco Potencial divulgada neste sábado (10/4) pelo Governo de Santa Catarina e Secretaria de Estado da Saúde (SES) classifica 12 das 16 regiões em alerta gravíssimo (cor vermelha) e quatro em risco grave (cor laranja) para transmissão do novo coronavírus.
No último boletim, do último sábado, apenas a região de Xanxerê encontrava-se no nível grave, as demais estavam em estado gravíssimo. No levantamento desta semana, o local volta ao patamar mais alto, enquanto as regiões Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí e Grande Florianópolis foram reclassificadas para o nível grave.
Mesmo com a redução do risco em quatro regiões, os dados da dimensão de Capacidade de Atenção, que aponta a ocupação de leitos hospitalares, ainda se encontram no nível mais alto em todos os locais. O que significa que a rede hospitalar em Santa Catarina continua completamente saturada. Até esta sexta-feira (9) eram 134 pacientes graves à espera de leitos de UTI em todo o estado.
O índice da matriz de risco que passou por maior redução foi o de transmissibilidade do coronavírus, calcula o governo, recebendo no máximo nota 3 em todas as regiões.
Segundo a cientista de dados Bianca Vieira, existe uma tendência de leve melhora de indicadores verificada pela segunda semana consecutiva, principalmente em relação aos eventos sentinela e transmissibilidade. “Xanxerê apresentou uma leve piora na questão de monitoramento. A ocupação hospitalar ainda é elevada apesar da leve melhora em alguns outros quesitos”, apontou.
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Casos de coronavírus
Há 832.834 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus em Santa Catarina, sendo que 800.738 estão recuperados e 20.222 continuam em acompanhamento, sento mais de 3 mil casos ativos na Grande Florianópolis. A Covid-19 causou 11.874 mortes no estado desde o início da pandemia. A taxa de letalidade é de 1,3%.