A proposta de revisão do plano integrado de saneamento básico de Florianópolis foi entregue na última semana ao presidente da câmara de vereadores pelo secretário municipal do meio ambiente, Fábio Braga, e os superintendentes Lucas Arruda, Beatriz Kowalski e Laudelino de Bastos e Silva. Com quase 300 páginas, documento acolhe propostas da sociedade civil e prevê o investimento de R$ 1,9 bilhão em abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem urbana para cumprir a meta de universalização dos serviços de saneamento básico na capital até 2032.
Do total previsto de investimento no plano de saneamento, R$ 1,5 bilhão é para elevar a cobertura de rede de esgoto dos atuais 65% para 77% até 2023 e 100% em 2032. Entre as metas do documento está a ampliação de 100% de cobertura de sete sistemas de esgotamento sanitário: Continental, Lagoa da Conceição, Insular, Saco Grande, Costa Norte, Sul da Ilha e Barra da Lagoa. Outra meta é a implantação de duas unidades complementares de esgoto sanitário, na orla de Coqueiros e na Lagoa da Conceição, além de melhorias na estação da Beira-Mar Norte.
Em relação ao abastecimento de água, as principais metas são de controle de perdas e uso racional do recurso, adaptando-as a cenários de restrição hídrica. As perdas totais de água atingiram 43% total em 2019. O plano também prevê redução de despesas com energia elétrica no sistema de saneamento, por meio de projetos de combate ao desperdício e de melhoria da eficiência energética de equipamentos, equipamentos e processos e usos finais de energia.
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A revisão do plano integrado para Florianópolis analisou ações e metas para universalização do saneamento básico no município desde sua aprovação em 2013, seguindo o novo marco regulatório do tema. Foram incluídas proposições eleitas nas duas conferências municipais de saneamento básico, realizadas nos anos de 2015 e de 2018. Na revisão estão propostas novas de ações e metas de curto, médio e longo prazo.