Áreas de cultivo de moluscos foram interditadas pela Secretaria de Pesca estadual nesta segunda-feira (26/7) nas praias do Forte e Sambaqui, em Florianópolis, devido à alta concentração de ficotoxina ácido okadaico. Nessas áreas, está proibida a retirada e comercialização de ostras e mexilhões e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia.
Conforme a Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, a interdição é necessária quando é detectada uma concentração da toxina ácido okadaico acima dos limites permitidos nos cultivos de moluscos bivalves. Quando consumida por seres humanos, essa substância pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.
A Cidasc intensificou as coletas para monitoramento das áreas de produção de moluscos interditadas e arredores. Os resultados dessas análises definirão a liberação ou a manutenção da interdição. Os locais de produção interditados serão liberados após dois resultados consecutivos demonstrando que os moluscos estão aptos para o consumo.
Liberação parcial
Permanecem parcialmente interditadas as áreas de Santo Antônio de Lisboa e Cacupé, também em Florianópolis; Serraria, Barreiros e Ponta de Baixo, em São José; São Miguel e Tijuquinhas, no município de Biguaçu; e Barra do Aririú, em Palhoça. Nessas localidades, está autorizada a retirada e comercialização apenas de ostras.