Em 2016, a famigerada CBF, já havia pressionado os árbitros a assinar um documento em que cediam a ela os seus direitos de imagem nas competições da entidade por 20 anos. Tipo, quem não assinasse estava fora das escalas. Só que essa pendenga está longe de terminar. A Justiça do Trabalho, sabendo que a CBF usa e abusa das imagens dos árbitros que não recebem um centavo sequer de propagandas em seus uniformes, pois tudo vai para os cofres da CBF, condenou a entidade ao pagamento de R$ 2 milhões por danos morais coletivos, por explorar comercialmente a rapaziada do apito.
Convidado indesejado
A Ressacada tinha tudo para ser palco de uma festa completa na tarde de sábado (1/9). Era o aniversário de 95 anos do Avaí, quase 14 mil torcedores, estreia de novos uniformes, Leão numa melhor fase, enfim. Mas o Figueirense foi um convidado indesejado e estragou o festejo. Em uma partida onde o Leão buscava o gol e o alvinegro só na base dos contra-ataques, o Figueirense tratou de fazer o seu gol no comecinho do jogo pra quebrar uma invencibilidade de nove clássicos do time azurra.
Pior ainda
Já diziam os filósofos do futebol: “Pênalti é tão importante, que o presidente do clube deveria fazer a cobrança”. Perder a cobrança de uma penalidade é ruim. Mas perder pênalti em um clássico é pior. Guga, um jogador que anda despertando interesses de grandes clubes, conseguiu errar na penalidade. Na cobrança, o lateral tomou distância, caminhou para a bola e com excesso de confiança telegrafou o chute no canto, facilitando a vida do goleiro Denis, que foi o melhor jogador em campo.
Espertalhões
Tenho assistido alguns jogos destes campeonatos da CBF e posso perceber que a admiração do torcedor pelo nosso pobre futebol anda em baixa. Para alguns, essa decepção é pelo futebol moderno e o comportamento de alguns jogadores, que mais parecem atores. O nível técnico anda cada vez mais baixo e tem muito espertalhão se achando craque. Saudades dos anos 90 quando tínhamos listas quase intermináveis de bons jogadores. Hoje em dia qualquer “pé de rato” ao acertar um chutinho já é taxado de “craque”.
Segue o líder
Mesmo com um time que não é lá isso tudo, o São Paulo segue líder neste Brasileirão. No último fim de semana o tricolor teve mais sorte que juízo. O time do Morumbi já tem um certo direcionamento a jogar na retranca para se manter na ponta da tabela. Contra o Fluminense, depois de sair perdendo, diante de milhares de torcedores e ainda ver Diego Souza ser expulso, o São Paulo levou os tricolores paulistas ao desespero. Por sorte, o time empatou o jogo e viu o Flamengo perder seu jogo para o lanterna Ceará.
Da medo
Duas tragédias mundiais devem ser refletidas na Grande Florianópolis. Primeiro foi aquela ponte de Gênova, na Itália, que desmoronou, deixando dezenas de mortos. O outro foi o incêndio que destruiu 90% o Museu Nacional na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Tudo por negligência humana, por falta de prevenção e manutenção. Por aqui não é diferente. Construídas nos anos 80/90, as pontes Colombo Salles e Pedro Ivo Campos apresentam grandes sinas de corrosões e até agora nada fizeram. Será que estão esperando ocorrer uma tragédia?
Torcedor inconsequente
O árbitro Marcelo de Lima Henrique, que por sinal deu um banho na arbitragem do clássico, relatou em súmula o arremesso de objetos em direção à equipe de arbitragem quando todos se dirigiam para o vestiário no fim do jogo. De acordo com o documento, o objeto foi atirado por torcedores avaianos. Por culpa destes torcedores inconsequentes o Avaí poderá ser enquadrado pelo TJD.
Cartão Rosa
Cartão Rosa para a volta da estátua de São José, que deverá estar pronta no final do ano. Já faz tempo que os moradores estão querendo a volta de um símbolo da cidade e o embelezamento daquela região – a Beira-mar.
Cartão Vermelho
Cartão vermelho para o descaso com a cultura no Brasil. Os governos querem praticar políticas de austeridade e depois não conseguem dar explicações quando o circo pega fogo, ou melhor, o museu. A perda de peças históricas, de valor inestimável, no incêndio do Museu Nacional será uma ferida difícil de curar na nação brasileira.