Na terça-feira (2/11) a Guarda Municipal de São José conseguiu dar o flagrante em um descarte irregular de lixo no bairro Areias.
Quando os agentes chegaram ao local dando o flagrante, imediatamente o motorista, supostamente dono do caminhão, fugiu para a mata e deixou mulher e filha para trás, que ficaram detidas para lavratura da ocorrência.
De acordo com Ane Warmling, comandante da GMSJ, com o flagrante, a Fundação de Meio Ambiente municipal foi chamada para aplicar multa de descarte irregular.
O caso não é isolado, explica, e há outros flagrantes e atuações feitas pelo sistema de videomonitoramento: “O descarte irregular de lixo acontece bastante em São José. As câmeras de videomonitoramento, quando flagram essa situação, gravam e a gente vai em busca de informações no sistema e faz contato sempre que possível. Aí pedimos para a pessoa recolher, filma ela recolhendo e encaminha depois essa filmagem para medidas administrativas junto à Fundação do Meio Ambiente, que tem os fiscais que autuam”, diz a comandante.
Ela também afirma que há uma atuação conjunta em todo o município. “Geralmente esses descartes são de pessoas do próprio município e acontecem ou em loteamentos mais abandonados, como é o caso desse em areias, ou em locais onde já são sabidos que depositam esse tipo de lixo, como restos de material de construção, camas, material de toda a sorte”.
Além de terrenos baldios em Areias e outros pontos no entorno da Av. Das Torres, há descarte também em áreas mais urbanizadas, com a rua Nereu Ramos, em Campinas, onde recentemente a prefeitura fez um mutirão de limpeza.
“A Guarda Municipal de São José está atenta e tem atuado quando necessário. O videomonitoramento tem funcionado na fiscalização, atuando em flagrante”, finaliza Warmling.
Na capital: projeto para coibir clandestinos
Na semana passada a prefeitura de Florianópolis iniciou uma articulação com a câmara para formular uma lei e um programa municipal de forma a coibir ao máximo a coleta de lixo reciclável feita por clandestinos, para evitar situações de descarte irregular de lixo na cidade e na região. A ideia é fortalecer a destinação dos recicláveis às associações de triagem (catadores), gerando emprego, renda e destinação correta dos resíduos.
Por Lucas Cervenka – reportagem@correiosc.com.br