“A Apae de São José nunca foi tão valorizada”, diz o presidente da entidade, Antônio Hillesheim. O empresário fez um balanço do ano nesta terça-feira (21/12), para agradecer o trabalho da equipe e a verba que conseguiu no período para tocar mais uma grande obra de expansão da sede, no bairro Fazenda Santo Antônio.
Grande parte do dinheiro para construção de mais um prédio da Apae de São José veio do governo do estado, através da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), que destinou, até agora, R$ 3,3 milhões para o novo prédio. Outra emenda do deputado estadual Sergio Motta direcionou mais R$ 300 mil. Com isso, a nova unidade está 85% garantida.
“É muito importante poder levantar mais uma obra aqui, a nossa terceira grande obra. A gente inicia sem ter a certeza, mas vai acreditando que as torneiras vão se abrir e se abriram”, disse Hillesheim. O presidente espera que com mais os “15% que restam” consiga terminar a obra em 12 meses, assim a entidade em São José poderá atender mais 580 crianças. Atualmente há 384 alunos atendidos na Apae-SJ e uma fila de 150 pessoas.
Correio de SC – Como o senhor vê o momento da Apae-SJ agora?
Antônio Hillesheim – Apesar da crise da pandemia nós estamos num momento muito sereno. Temos recursos de R$ 3 milhões na conta para continuar a obra e quase concluí-la. Esse 15% que falta a prefeitura já se manifestou indiretamente e tenho certeza que essa diferença eu vou buscar. Eu estou há 20 anos na Apae e nunca pegamos um governador que se sensibilizou tanto com as Apaes como o Moisés. Ele é tocado por Deus para ajudar os menos favorecidos. Ele não ajudou a nossa Apae, ajudou todas no estado. No tempo que eu to aqui muitos ajudaram, mas pouquinho. O Dário quando era prefeito ajudou, é um parceraço também. Mas nunca ninguém chegou nesse valor como o Moisés para realmente erguer um prédio. Só tenho a agradecer toda a equipe da Apae, o governo e o deputado Sergio Motta. A Janice também não mediu esforços para fazer sair esse dinheiro. Estamos muito felizes. A obra é necessária, não é pra aparecer. E depois é só continuar trabalhando.
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Giane Probst, diretora de pesquisa da FCEE, disse que a obra é também um legado de Amélia Ludwig, fundadora da Apae-SJ. “Como não lembrar da D. Amélia e tudo que fez para construirmos aqui? Fizemos muitos bazares e jantares para arrecadar dinheiro para as obras, hoje é mais fácil e Apae de São José é uma instituição de alta qualidade de ensino”.
O evento também foi prestigiado pelo prefeito de São José, Orvino Coelho de Ávila, e parte de sua equipe de governo. “S. Antônio é um cidadão abnegado que incorporou sua luta para fazer o bem. Quando começou, dinheiro não tinha, mas não faltava vontade. Está de parabéns pelo trabalho”, disse o prefeito.
Por Lucas Cervenka – reportagem@correiosc.com.br