Consórcio oferece aluguel de 26 mil câmeras às prefeituras

    Consórcio oferece aluguel de 26 mil câmeras às prefeituras
    Câmeras do tipo bullet são ofertadas às prefeituras de SC para aluguel através do Ciga - Pixabay/Divulgação/CSC

    O consórcio Ciga está oferecendo às prefeituras catarinenses o aluguel de câmeras de monitoramento público, ao custo mensal de R$ 121 por unidade. São 8.850 aparelhos do tipo “Bullet” disponibilizados para as prefeituras consorciadas e mais 17.700 para os municípios que não integram a iniciativa.

    O Ciga (Consórcio de Inovação na Gestão Pública) é uma associação para que prefeituras, câmaras de vereadores e demais órgãos públicos façam compras conjuntas de tecnologia, pagando mais barato quando se negocia em maior quantidade. Dentre os serviços contratados está o Diário Oficial Eletrônico dos Municípios de Santa Catarina.

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    O projeto de aluguel de câmeras foi lançado na última quarta-feira (9) em Florianópolis, denominado “Ciga Cidade Segura Khronos”. A ideia é ofertar aos municípios a contratação dos equipamentos para reforças o videomonitoramento em SC e, assim, a segurança pública. De acordo com o pregão eletrônico 8/2021 do Ciga, são até 215.760 postes para locação e 424 mil câmeras. A oferta de preço da empresa Khronos foi a menor, com valor global de R$ 47,8 milhões.

    Os equipamentos que constam no projeto são câmeras com alta definição, que gravam até 20 quadros por segundo. As imagens poderão ser acessadas pelos órgãos municipais e pela população, por meio de um QR code colado nos postes onde as câmeras ficarão instaladas ou pelo site da prefeitura. “Poderão ser instaladas até quatro câmeras por poste, monitorando imagens em 360 graus a 5 metros de altura, 24 horas por dia”, explicou Sionésio Corrêa de Souza, presidente do Grupo Khronos, empresa que venceu o edital de licitação, feito em dezembro, e será a responsável pela implantação.

    A oferta do Ciga é que o aluguel de cada câmera custe mensalmente ao município R$ 91,35, além do aluguel do poste para o apoio do equipamento, ao custo mensal de R$ 30. Os órgãos que contratarem o monitoramento também precisarão pagar uma taxa de R$ 28,11 por mês pelo software de controle e, caso seja necessário realocar um poste, o custo é de R$ 250. Além do pagamento dos itens contratados a prefeitura fica responsável pela internet e a energia para a operação dos equipamentos.

    Segundo o Ciga, não há lucro para o próprio consórcio. O objetivo é viabilizar a solução para os consorciados e proporcionar soluções que estejam alinhados no conceito de “cidades inteligentes”. A contratação é feita por meio de licitação (modalidade pregão) sob o regime de SRP (sistema de registro de preços), onde é licitada uma quantidade máxima e os entes consorciados (ou não consorciados) podem ir aderindo.

    reunião do ciga
    Lançado há uma semana, programa de reforço no videomonitoramento em SC pretende instalar ao menos 8,8 mil novas câmeras – Ciga/Divulgação/CSC

    Esse é um modelo de compra compartilhada que permite reduzir o custo dos itens, além de viabilizar a execução dentro do escopo do projeto do edital. Assim o município já tem um projeto pronto para tirar do papel, bastando fazer a solicitação e assinar o contrato.

    Nesta quarta-feira (16/2), às 10h, o consórcio fará um live para detalhar aos gestores municipais a oferta de aluguel das câmeras.

    Por Lucas Cervenka – reportagem@correiosc.com.br

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