Com redução da fila, 58 mil esperam por cirurgias eletivas em SC

    Secretaria de Saúde afirma que há dificuldade de contato para chamar pacientes

    saude sc pode ter menos repasses federais 2020 - foto paulo goeth
    Foto: Paulo Goeth/SES/Divulgação

    Levantamento realizado pela Secretaria Estado da Saúde (SES) demonstrou a redução de 103.643 mil para 58.342 mil pacientes que aguardam por uma cirurgia eletiva no Estado.

    Segundo a SES, a redução se deve ao aumento no número de procedimentos realizados e na ampliação de procedimentos contratados com as unidades hospitalares. Os dados se referem a pacientes que deram entrada no período entre 2017 e 2021.

    De janeiro a junho desse ano foram realizadas 84 mil cirurgias eletivas no SUS de Santa Catarina. O número ainda pode ser maior, após todos os registros no sistema.

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    A SES também afirma que, além da contemplação dos procedimentos, há um trabalho de triagem da fila por regional de saúde. Para isso, foram estruturadas equipes de telemarketing em cada uma das oito macrorregiões do estado buscando o contato com os pacientes. Como resultado foi identificado que cerca de 14 mil pessoas não necessitam mais, em geral por já terem feito a cirurgia.

    Segundo a secretaria existe uma dificuldade para manter conseguir contato com os pacientes da fila. A SES não consegui chamar mais de 11 mil pessoas que poderiam ter sido operadas.

    “Nós solicitamos a todos os cidadãos que mantenham seus cadastrados atualizados”, explica o secretário de Estado da Saúde, Aldo Batista Neto.

    Segundo o regramento do estado, os municípios devem realizar cinco tentativas de contato, primeiramente por telefone de depois equipes de atenção primária também deverão realizar a busca ativa nos endereços de cadastro. Se não for possível o contato o paciente pode ser retirado da fila.

    “Há uma série de trâmites burocráticos que a Secretaria precisa aguardar para retirar essas pessoas da fila. Nosso esforço tem sido agilizar ao máximo o processo de identificação e atualização da situação desses pacientes”, frisa o secretário adjunto da pasta, Alexandre Fagundes.

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