A 1ª Bienal do Livro de São José levou um público de mais de 50 mil pessoas ao Centro Multiuso nos cinco dias de evento, encerrado nesse domingo (11/9).
A edição especial da Feira da Freguesia, tradicionalmente realizada no Centro Histórico de São José, movimentou ainda mais a feira literária e marcou o último dia do evento, levando 10 mil pessoas ao local, segundo a prefeitura, que avalia positivamente toda a conjuntura.
“Sucesso é a palavra que melhor define esse grande dia. Superou todas as nossas expectativas. A Bienal só nos mostrou que o interesse da população, principalmente depois da pandemia, é que a gente possa proporcionar cada vez mais encontros como esse. E que tenham atrações de cultura, lazer e conhecimento, para que as famílias possam usufruir juntas”, pontuou a superintendente da Fundação Municipal de Cultura e Turismo, Gilmara Vieira Bastos.
“Nossas expectativas foram superadas em todos os sentidos: nossa 1ª Bienal não foi apenas comercialização de livros e sim um grande encontro cultural, onde as famílias tiveram a oportunidade de voltar a vivenciar as histórias infantis e participar juntos das oficinas e apresentações culturais que acontecem na cidade. E hoje, no encerramento, vimos que estamos no caminho certo. Que venha 2024”, afirmou o prefeito, Orvino Coelho de Ávila.
Comercialmente o evento literário deu aos escritores e editoras boa oportunidade de colocar na vitrine suas obras, fazendo da Bienal de São José um palco de lançamentos. Em termos de vivência literária, na sala de contação de historia, por exemplo, as crianças tiveram a experiência de ouvir boas narrativas e perceber como as portas se abrem através dos contos.
Muitas culturas
Uma das atrações do palco principal da 1ª Bienal do Livro de São José no domingo foi a Dança Cigana. A advogada e escritora Suely Ravache buscou desmistificar a cultura, e por meio da apresentação artística promovendo a tradição romani.
No sábado, o Projeto Além dos Olhos, coordenado por Sônia Oliveira, levou a equipe de voluntários vestidos de personagens clássicos infantis, a exemplo da Malévola, para alegrar a tarde do evento. O projeto existe para alegrar crianças vulneráveis ao mesmo tempo que distribui refeições.