Santa Catarina continua com o menor percentual de pobreza do país e ainda conseguiu reduzir o índice de 9,4% para 8,5% no último ano.
Os dados constam na Síntese dos Indicadores Sociais, pesquisa de periodicidade anual divulgada nesta quarta-feira (5/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa média nacional de pobreza está em 26,5%.
O IBGE considera pobre o cidadão que more em uma casa cuja renda per capita seja inferior a US$ 5,50 por dia, o equivalente a R$ 21,30 na cotação atual.
Distribuição de renda
Tratando especificamente da distribuição de renda, um indicador clássico para medir desigualdade de rendimentos é o índice de Gini. Entre 2016 e 2017, o Gini do rendimento domiciliar per capita oscilou de 0,546 para 0,549 em nível nacional. Dentre as regiões, os dados do IBGE destacam o Sul, que apresentou índice consideravelmente menor que as demais: 0,477 em 2017. Neste parâmetro, Santa Catarina apresentou o menor índice, com 0,421.
Santa Catarina (23,3%) e Rio Grande do Sul (29,8%) também registraram as menores proporções de trabalhadores em ocupações informais e SC apresenta também rendimento médio mensal de de R$ 2.259,00, atrás apenas do Distrito Federal (R$ 3.805,00) e São Paulo (R$ 2.609,00).
Outros dados apontam que o estado é também o que tem a menor proporção da população residindo em domicílios com inadequações domiciliares, com 1,6% dos lares sem condições sanitárias.
Com relação às crianças de 0 a 3 anos, nenhuma Unidade da Federação atingiu a meta do PNE, de 50% de frequência à escola ou creche. Os maiores percentuais foram apresentados por Santa Catarina (46,1%) e São Paulo (46,0%). Nesse cenário, a Região Norte (16,9%) era a mais distante da meta que, segundo o PNE, deve ser atingida até
2024. Em todo o Brasil, 32,7% das crianças de 0 a 3 anos frequentavam escola ou creche.
