São José tem 18 casos positivos da varíola do macaco (vírus Monkeypox, ou MPXV) e tem quatro em análise, conforme aponta o relatório da Vigilância Epidemiológica do município. Dados indicam um crescimento no número de incidência da infecção, que saltou de 94, em agosto, para 291 casos em Santa Catarina, e frequência maior de contaminação em homens. 29 municípios do estado têm casos desse tipo de varíola.
A Vigilância Epidemiológica de São José está atuando no monitoramento dos casos suspeitos e confirmados de Monkeypox. Segundo a diretoria, todos os casos em São José envolvem adultos. Apesar do nome atribuído ao animal, a doença não tem relação com os macacos.
A transmissão do vírus via gotículas respiratórias usualmente requer contato mais próximo entre o paciente infectado e outras pessoas, o que torna trabalhadores da saúde, membros da família e outros contatos próximos pessoas com maior risco de serem infectadas. Segundo a vigilância, a transmissão entre parceiros sexuais é o modo provável de transmissão do surto e o risco é maior devido ao contato íntimo com lesões cutâneas infecciosas durante o ato sexual.
Sintomas da varíola dos macacos
Febre súbita, dor de cabeça, náusea, cansaço e também manifestações na pele denominadas de papulovesicular uniforme, que são feridas e lesões pelo corpo são alguns dos sintomas. O Ministério da Saúde informa que os sintomas podem durar entre duas e quatro semanas. Pessoas com estes sintomas devem estar atentas e procurar por análise médica.
Pessoas imunossuprimidas com HIV, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de oito anos de idade são os grupos com maior risco de agravamento da doença.
Quem está com suspeita de contaminação deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) para avaliação profissional.