Até esta sexta-feira (7/10), 4.227 pessoas contraíram dengue em Florianópolis, número quase 22 vezes maior que em 2021. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde.
Desde o início do ano, os cinco bairros com maior número de focos do mosquito Aedes aegypti são Itacorubi (363), Córrego Grande (291), Canasvieiras (289), Capivari (280) e Centro (248). Por conta da proliferação do inseto os agentes da secretaria vão semanalmente fazer ações de bloqueio da transmissão da dengue.
No início desse mês foram mutirões para a impedir a proliferação do mosquito nos bairros Tapera, Vargem Grande, Campeche, Rio Tavares e Balneário do Estreito. A ação também envolve o monitoramento semanal de pontos estratégicos – identificados anteriormente com focos – para colocação de armadilhas e averiguação de denúncias.
Com os mutirões semanais é possível interromper a reprodução dos vetores com a verificação e eliminação dos criadouros, uma vez que o ciclo de vida do mosquito, do ovo até a fase adulta, leva de sete a dez dias.
“A orientação é para que toda a população realize inspeção semanal de ambientes (externos e internos) a fim de remover qualquer depósito que possa acumular água e favorecer a proliferação do mosquito. Também é fundamental receber os agentes em sua casa para possibilitar a inspeção e receber as orientações de controle e prevenção do Aedes aegypti”, destaca a responsável técnica do programa de controle da Dengue do Centro de Controle de Zoonoses, Marinice Teleginski.
