Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foram reeleitos nesta quarta-feira (1º/2) presidentes do Congresso Nacional, respectivamente Câmara dos Deputados e Senado.
Lira obteve 464 votos para o cargo de presidente da Câmara dos Deputados, dos 513 em disputa. O parlamentar ficará no comando da Casa pelos próximos dois anos. Ele está em seu quarto mandato e foi o candidato a deputado federal mais votado de Alagoas nas eleições do ano passado. O parlamentar afirmou que, entre as prioridades de sua gestão, está a aprovação da reforma tributária.
“Podemos ter adversários, mas não somos inimigos uns dos outros. Essa vai ser a tônica da Câmara nos próximos anos”, disse. Lira também afirmou que, se eleito, não concordará “passivamente” com a invalidação dos atos, por recursos da minoria, em Tribunais Superiores.
Pacheco derrotou Rogério Marinho (PL-RN) por 49 votos a 32 para a presidência do Senado Federal. Pacheco tinha apoio da maioria dos partidos da Casa, inclusive o PT, MDB e seu partido, o PSD, duas das maiores bancadas. Do outro lado, Marinho tinha apoio do PL.
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Em seu pronunciamento após a recondução ao cargo, Pacheco condenou o que chamou de “polarização tóxica” vigente no Brasil. Atribuiu a ela os atos violentos na Esplanada dos Ministérios em 8 de janeiro e afirmou que tais acontecimentos “não podem e não vão se repetir”. “O discurso de ódio, o discurso mentiroso, o discurso golpista deve ser desestimulado, desmentido e combatido. Lideranças políticas que possuem compromisso com o Brasil sabem disso. Lideranças políticas que possuem compromisso com o futuro do Brasil não podem se omitir nesse momento”, disse.
Conteúdo da EBC
