Aviso meteorológico de chuva moderada a forte no litoral até esta sexta (25)

    Defesa Civil e Vigilância Sanitária também fazem recomendações para os casos de alagamentos, evitando o contato com as águas contaminadas

    alerta meteorologico
    Chuvas diminuíram na período da tarde desta quinta, mas podem voltar a ocorrer com intensidade até esta sexta - Imagem: Ciram

    A Defesa Civil de Santa Catarina mantém o alerta de aviso meteorológico para o litoral, vale do Itajaí e norte catarinense. De acordo com dados da Epagri/Ciram, permanece a condição de chuva persistente, moderada a forte em alguns momentos (totais horários de 30 mm/h a 50 mm/h), especialmente no período entre a noite de quinta (24/1) e amanhecer de sexta (25).

    As chuvas se devem a um sistema de frente fria que deslocou-se para o litoral de São Paulo, permanecendo um cavado (baixa pressão) entre o litoral de São Paulo e o norte de Santa Catarina, incluído numa massa subtropical desde o centro-norte da Argentina ao litoral sul catarinense.

    Recomendações da Defesa Civil

    A Defesa Civil orienta que em casos de tempestade é necessário se proteger em local abrigado, longe de placas, de árvores, de postes de energia e de objetos que podem ser arremessados. Se não encontrar um abrigo, agachar com os pés juntos, com a cabeça encostada em seu peito ou entre os joelhos e as mãos cobrindo suas orelhas ou apoiadas em seus joelhos. Se estiver na praia, jamais ficar na água. Se estiver em casa ou qualquer outro local abrigado, desligar os aparelhos eletrônicos, não usar o telefone, ficar longe das janelas e lembrar que o banheiro em alvenaria é o melhor local durante uma tempestade.

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    No caso de enxurradas, o órgão orienta às pessoas para que não fiquem próximas às margens de rios e ribeirões, principalmente em regiões de relevo acentuado, montanhoso e pequenos vales, pois muitas vezes há temporais intensos sobre os topos e cabeceiras, gerando repentinamente grande quantidade de água num curto espaço de tempo.

    + Chuva causa estragos por toda a região

    Evitar contato com as águas

    Quanto ao contato com as águas nas ruas alagadas, tanto a Defesa Civil quanto a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) orientam para evitar ao máximo, isso porque o risco de contaminação por leptospirose é grande.

    Segundo a Dive a distribuição de casos da doença segue o regime mensal de chuvas, acompanhando as chuvas de dezembro a março, decrescendo a partir de abril.

    As orientações do órgão são, além de evitar o contato e dirigir em áreas alagadas, usar botas e luvas quando trabalhar em áreas com água possivelmente contaminada, como é o caso de alagamentos. Se isso não for possível, usar sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés. Quando as águas baixam é necessário retirar a lama e desinfetar as casas, sempre se protegendo com luvas e botas. O chão, paredes e objetos devem ser lavados e desinfetados com água sanitária, na proporção de dois copos (400 ml) do produto para um balde de 20 litros de água, deixando agir por 10 minutos. Também jogar fora alimentos e medicamentos que tiveram contato com a água dos alagamentos.

    Moradores das cidades que registraram alagamentos que tiverem febre, dor de cabeça e dores no corpo até 40 dias depois dos alagamentos devem procurar uma unidade de saúde. É fundamental que a pessoa informe ao médico se teve contato com a água ou com a lama.

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