Prévia da investigação conduzida pela Polícia Civil e com o auxílio da inteligência da Polícia Militar identificou o veículo que seguia o caminhão da coleta terceirizada incendiado na última terça-feira (12/3) em Florianópolis. Segundo informações da prefeitura, o carro em questão foi alugado em nome do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público de Florianópolis (Sintrasem), em uma locadora no Centro da cidade, por uma das diretoras do sindicato.
Utilizando imagens de câmeras de segurança para identificar a placa do veículo e rastreando-o através do GPS, as autoridades constataram que o automóvel seguiu o mesmo trajeto do caminhão alvo e estava no local no momento do crime. A investigação agora se volta para determinar se os indivíduos que alugaram o carro na locadora estavam presentes no veículo durante o atentado.
O incêndio ao caminhão de coleta de lixo, operado por uma empresa terceirizada, ocorreu em Jurerê. Testemunhas relataram que pessoas encapuzadas renderam os trabalhadores da coleta, os expulsaram do veículo e atearam fogo no caminhão.
O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, condenou veementemente o ato, classificando-o como um “ato de terrorismo contra trabalhadores” e enfatizando a necessidade de responsabilização dos culpados, independentemente de quem sejam.
Em resposta às acusações, o Sintrasem emitiu uma nota pública que ressalta que a prefeitura está tentando associá-los ao incidente. O sindicato destaca que os trabalhadores da Comcap estão enfrentando ameaças aos seus direitos econômicos e sociais devido à política de terceirização da limpeza pública da cidade, que oferece um serviço pior do que o da Comcap, um dos motivos da atual greve. Além disso, afirmam que nenhum membro da direção do sindicato estava envolvido no ocorrido.
Diante desse cenário, a investigação prossegue para esclarecer os fatos e determinar os responsáveis pelo incêndio criminoso. No primeiro dia dessa greve, assim como em outras paralisações, houve depredação de caminhões de coleta de lixo em Florianópolis.
