Modalidade de pesca de tainha é encerrada ao atingir cota

    Após um breve período de apenas 19 dias desde o início da temporada, o Ministério da Pesca e Aquicultura encerrou a pesca artesanal de emalhe anilhado da tainha. A medida foi provocada pelo rápido esgotamento da cota coletiva, atingindo mais de 90% em menos de um mês de atividade.

    O anúncio oficial foi feito pelo órgão do governo federal na noite de segunda-feira (3), com um comunicado que informava às embarcações autorizadas que elas teriam até as 22h50min da terça-feira (4) para efetuarem o último desembarque de tainha. Esta restrição, contudo, é válida apenas para as embarcações equipadas com emalhe anilhado, uma modalidade “intermediária”, entre a artesanal de arrasto de praia e a industrial.

    Já a temporada da frota industrial, que teve início em 1º de junho, continuará até 31 de julho ou até atingir as cotas estabelecidas. Para a modalidade de cerco/traineira, foram permitidas até 8 embarcações, as quais poderão pescar até 480 toneladas. Já para a pesca artesanal de tainha, a cota concedida foi de 586 toneladas.

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    Por outro lado, outras modalidades de pesca não estão submetidas ao regime de gestão por cotas de captura ou qualquer outra limitação de volume. Por exemplo, a pesca de arrasto de praia não tem cota máxima e poderá continuar até o período permitido, no final do ano.

    Enquanto os pescadores assimilam essa nova realidade, os números da temporada até agora são impressionantes. De acordo com o “tainhÔmetro” de Florianópolis, já foram pescadas cerca de 158 mil tainhas na cidade nesta temporada. As praias que lideram o ranking de capturas são Lagoinha do Norte (29 mil), Barra da Lagoa (28 mil), Prainha da Barra da Lagoa (16 mil), Pântano do Sul (14 mil), Ingleses (10 mil) e Campeche (9 mil).

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