Até março deste ano Santa Catarina teve um saldo negativo de 2.976 empregos formais. É o resultado apresentado pela Secretaria do Trabalho (vinculada ao Ministério da Economia), através do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), nesta quarta-feira (24/4).
Em SC, foram ao total 88.362 admissões, contra 91.338 demissões, o que representa menos 0,15% postos de trabalho.
A capital foi a cidade em que houve a maior retração em março, com 2.578 empregos formais a menos.
De modo geral, os dados do Caged apresentaram uma tendência de queda para cidades ao longo do litoral catarinense, especialmente os municípios turísticos, que até março ainda contam com empregos de temporada. São os casos de Balneário Camboriú (-448), Bombinhas (-682), Garopaba (-435), Penha (-88) e Porto Belo (-129) e Itapema (-317), por exemplo, além de Florianópolis.
Já nas cidades com polos industriais apresentaram tendência de alta nas vagas de trabalho. Casos de Joinville (930), Jaraguá do Sul (134), Criciúma (174), Concórdia (162), Chapecó (439) e Brusque (396). Blumenau (-341) e Itajaí (-85) tiveram redução em março.
O Caged avalia oito setores da economia, dos quais apenas quatro tiveram resultados positivos em Santa Catarina: construção civil (121), indústria extrativa mineral (14), indústria da transformação (3.253) e administração pública (505). Os setores que mais fecharam vagas no período foram comércio (-1.811), serviços (-2.352), serviços industriais de utilidade pública (-133) e agropecuária (-2.573).
Região metropolitana
Na Região Metropolitana de Florianópolis, houve pouca variação na formalização de empregos. Veja os saldos para março em cada município:
| Biguaçu: 84 |
| Gov. Celso Ramos: -59 |
| Florianópolis: -2.578 |
| Palhoça: -104 |
| Paulo Lopes: -8 |
| Sto Amaro da Imperatriz: 20 |
| São José: 24 |
| São Pedro de Alcântara: 1 |
Fonte: Caged/MTE
No Brasil, até março de 2019, também houve queda nos empregos. Foram 1.261.177 admissões, contra 1.304.373 demissões, resultando em saldo negativo de 43.196 postos de trabalho (-0,11%).
Nacionalmente os dados registram saldo positivo no nível de emprego nos serviços (4.572 postos), administração pública (1.575) e extrativa mineral (528). Verificou-se queda no nível de emprego no comércio (-28.803), agropecuária (-9.545), construção civil (-7.781), indústria de transformação (-3.080) e serviços industriais de utilidade pública (-662).
