Em seis meses, operação em SJ apreendeu centenas de objetos para furtos

Foram apreendidos mais de 300 objetos entre alicates, chaves de fenda, pé de cabra e outros perfurantes utilizados principalmente para roubar materiais de metal

Em 3 de março, por exemplo, a Guarda Municipal de São José, durante rondas no interior do Centro Multiuso, flagrou um homem tentando roubar fios e cabos elétricos com esses objetos para furtos - Foto: GMSJ/Divulgação/CSC
Em 3 de março, por exemplo, a Guarda Municipal de São José, durante rondas no interior do Centro Multiuso, flagrou um homem tentando roubar fios e cabos elétricos com esses objetos - Foto: GMSJ/Divulgação/CSC

A Operação Choque Urbano foi instituída pela Guarda Municipal de São José (GMSJ) para coibir furtos em São José. Com a parceria da Secretaria Municipal de Infraestrutura, também é realizada a limpeza e recolhimento de objetos que são provenientes de furtos nos bairros. Em seis meses de atuação, mais de 1000 abordagens já foram realizadas pela ação.

Neste período, também foram apreendidos mais de 300 objetos entre alicates, chaves de fenda, pé de cabra e perfurantes que são utilizados nos atos de vandalismo; 180 kg de cobre e alumínio itens que são trocados por drogas; além do registro de 23 flagrantes de furtos e arrombamentos, que resultou na localização de 15 pessoas com mandado de prisão.

Com a operação, a Guarda Municipal tem intensificado as ações, principalmente, nos bairros Campinas e Koborasol. “Criamos guarnições específicas para realizar abordagens aos usuários de drogas que perambulam por essas regiões para identificar os responsáveis pelos furtos de fios elétricos, pois é comum a troca do cobre e alumínio por drogas”, explica o comandante, Marcelo Luiz de Souza.

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Segundo Marcelo Luiz, uma das principais dificuldades é que, em caso de pequenos furtos, muitas vezes os autores nem chegam a ser presos ou acabam sendo soltos em pouco tempo. “Essa situação é confirmada pela reincidência que observamos nas inúmeras prisões que realizados. Temos caso de uma mesma pessoa já foi presa quatro vezes em um mês”, conta o comandante da GMSJ.

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