A Operação Santa Forte, conduzida pela Polícia Civil de Santa Catarina, resultou na condenação de 17 pessoas pelo roubo em Criciúma, ocorrido em 1º de dezembro de 2020. Durante as primeiras fases da investigação, os agentes identificaram dez homens que participaram diretamente do roubo. Eles usaram fuzis, veículos blindados e explosivos para atacar a tesouraria regional de um banco.
Por conta disso, o tribunal aplicou penas que variam entre 36 e 50 anos de reclusão para esses indivíduos. Todos permanecem presos desde a época do crime. Além disso, as autoridades também condenaram outras sete pessoas, incluindo quatro mulheres, que deram suporte antes e depois do roubo. Cada uma recebeu nove anos de reclusão.
Entre os crimes cometidos, destacam-se o latrocínio, já que um policial militar ficou gravemente ferido durante a ação, além de participação em organização criminosa e danos. A Delegacia de Roubos e Antissequestro (DRAS) da DEIC liderou a investigação. Ao longo do processo, contou com o apoio de diversas unidades da Polícia Civil de Criciúma.
Ademais, outras forças de segurança participaram da operação, incluindo a Polícia Científica, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e a Brigada Militar do Rio Grande do Sul.
Relembre o caso
Na noite de 30 de novembro e madrugada de 1º de dezembro de 2020, cerca de 30 assaltantes sitiaram Criciúma e roubaram aproximadamente R$ 125 milhões. Os criminosos utilizaram explosivos para arrombar a tesouraria bancária no centro da cidade, deixando um rastro de destruição. Durante a ação, eles paralisaram a cidade e ameaçaram moradores.
Além disso, os assaltantes usaram dez veículos, sendo nove blindados, vestiram coletes balísticos e portaram fuzis. O grupo também utilizou metralhadoras calibre .50, com alto poder de destruição.