Grande profissional
Um dos maiores ídolos do Corinthians só poderá entrar em campo para defender o Cruzeiro a partir do dia 10 de julho, na abertura da janela de transferências. O goleiro Cassio veio com o time da Raposa para Criciúma e, pra não ficar parado, o bom goleiro foi até o CT do Tigre para treinar enquanto os demais jogadores do clube mineiro estavam concentrados no hotel. Cassio é um desses verdadeiros profissionais que se preocupam com a sua carreira. O Timão perdeu um grande profissional.
Deixou de conquistar
O Avaí chegou a onze jogos sem saber o que é perder e continua na disputa pela liderança da segundona brasileira. Contra o Amazonas, dentro da Ressacada, num jogo de fortes pegadas, com faltas duras e de muitas reclamações contra a arbitragem, o Leão saiu perdendo e empatou o jogo no final do primeiro tempo. Na segunda etapa o time azurra teve um pênalti a seu favor e, na cobrança João Paulo, apenas atrasou a bola para o goleiro adversário. São mais dois pontos que o Leão deixou de conquistar.
Jogar pra fora
Tem certas coisas que acontecem no futebol que não podemos explicar. Jogadores brigam em campo, cobram certas posturas da arbitragem, exigem do VAR a confirmação de um lance faltoso dentro da área, e quando é confirmado um lance penal a seu favor o jogador vai lá para a cobrança e consegue jogar pra fora a oportunidade de conquistar uma vitória dentro de sua casa. O meu bom amigo Zico já dizia que a melhor cobrança de uma penalidade é cobrar no alto sem chances de defesa do goleiro.
Grande amigo
Para os saudosistas do bom futebol brasileiro, Dudu, ao lado de Ademir da Guia, formou um dos melhores meios de campo nos anos 60 e 70. Na noite da última sexta-feira (28), vítima de uma infecção abdominal, ele nos deixou. Dudu é tio do técnico Dorival Junior, do qual herdou a herança da função e a profissão de jogador de futebol. Dudu sempre foi um jogador leal, mas não ficava só restrito ao combate. Depois do jogo contra o Paraguai, Dorival Jr chorou pela perda de um tio e um grande amigo.
Uma das estrelas
Se é uma coisa que tenho de muito orgulho, são as boas memórias de minha carreira de trila o apito dentro das quatro linhas. No dia quatro de maio de 1994, a seleção brasileira venceu a seleção da Islândia por 3 a 0, num amistoso dentro da Ressacada, se preparando para a Copa do Mundo dos Estados Unidos. Na época aos dezessete anos, um jovem chamado Ronaldo Nazário era uma das estrelas que desembarcava no antigo aeroporto Hercílio Luz, e este velho escriba fez parte desta história sendo o árbitro reserva do jogo.
Apenas uma zebra
O jogo terminou empatado, como já era o esperado, já não existe mais uma seleção brasileira como antes. E se a Colômbia tivesse apertado um pouquinho mais teria derrotado a desanimada seleção brasileira na última rodada de fase de grupo da Copa América. A nossa seleção até que começou bem o jogo com alguns relampejos de Vini Jr e Raphinha, que fez um belo gol de falta. James Rodrigues, que está sendo descartado do São Paulo, deitou e rolou pra cima dos brasileiros. Agora, contra o Uruguai, o Brasil é apenas uma zebra.
Bem me quer, Mal me quer
- Já foi uma boa época em que a seleção brasileira fazia parar o país quando jogava numa Copa do Mundo e até mesmo em amistosos. Hoje em dia o que se vê é uma seleção com atuação limitada e com “estrelas” escondidas dentro de campo. A coisa tá feia.
- De acordo com as declarações de Eduardo Freeland, o Avaí continua a reforçar o seu elenco na janela de transferência que tem início no dia 10 de julho. De acordo com o diretor o time azurra busca reforços para a sequência da série B.
- A situação da Chapecoense na segundona brasileira vai de mal a pior. O Verdão do Oeste empatava com o Santos dentro da Vila Belmiro, até que aos 47min da segunda etapa, Wilian Bigode decretou a vitória do time da baixada santista. É muito azar.
- Quero aqui agradecer a diretoria do Figueirense pelo convite de apitar um jogo inesquecível em homenagem aos ídolos Wilson e Fernandes. Infelizmente não pude participar por compromissos com minha agenda no interior de São Paulo. Foi um jogo bem prestigiado.
Cartão rosa/vermelho
Cartão rosa para a diretoria do Figueirense, que fez uma bela homenagem num jogo de despedida dos ídolos alvinegros goleiro Wilson e Fernandes. Um jogo de confraternização, que foi muito bem prestigiado com muitos ex-jogadores que fizeram histórias no Orlando Scarpelli. O bom público que compareceu no sábado pôde reviver momentos grandiosos do furacão do Estreito. Roberto Firmino, que fez história no clube, levou a galera à loucura.
Cartão vermelho para a onda de violência que cada vez mais está entrando no currículo escolar dos brasileiros. A tentativa de assassinato numa das mais conceituadas escolas de nossa cidade, o Maria Tereza na Ponte do Imaruí, acende uma luz de alerta. Infelizmente de um saudável e democrático conflito no campo de ideias, alunos, professores, diretores e funcionários estão começando a conviver cada vez mais com agressões, ameaças e abusos. A coisa tá feia, a coisa tá preta.
Pensamento do Bambi
Frio é igual cuidar da vida dos outros. Só gosta aqueles que não tem nada pra fazer.