A abertura de novas empresas em Santa Catarina disparou no primeiro semestre e cresceu 21,4%. O percentual representa o salto de 62,2 mil novas empresas durante os seis primeiros meses de 2024 para 75,5 mil novos CNPJs no mesmo período de 2025. Os dados, divulgados pela Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc), revelam sobretudo o aquecimento da economia com foco no empreendedorismo e geração de oportunidades. O volume de novas empresas é calculado pelo saldo entre empresas constituídas e empresas extintas no período.
As 75,5 mil novas empresas abertas em 2025 pertencem a diversos setores econômicos. O segmento de transporte e armazenagem se destaca com acréscimo de 11 mil CNPJs e elevação de 36% frente ao mesmo período do ano passado. O comércio e reparação de veículos aparece na sequência com 9,6 mil novos CNPJs. Em seguida estão atividades administrativas, com 9,2 mil, construção, com 7,8 mil, indústria da transformação, com 7 mil, e atividades profissionais e técnicas, com 6,8 mil.
O governador Jorginho Mello defende que o resultado está associado à força da economia catarinense. “O setor produtivo orgulha Santa Catarina, que é um estado reconhecido principalmente pelo trabalho e pela geração de oportunidades. É por isso que muita gente vem morar aqui. O Governo do Estado também tem sido um parceiro ao estimular o empreendedorismo, oferecer linhas de crédito como o Pronampe e fomentar a geração de emprego e renda”, garante.
Predomínio de micro e pequenas empresas
O saldo de 75,5 mil empresas no primeiro semestre de 2025 tem predomínio de micro e pequenas. Do total, 62,7 mil são Microempreendedores Individuais (MEIs), conforme a Jucesc. Ou seja, 83% de participação. Já as empresas de sociedade limitada (LTDA) somaram saldo de 21,9 mil. As outras naturezas jurídicas, como Empresário Individual, sociedade anônima e cooperativa, completam a lista.
“As micro e pequenas empresas são um segmento fundamental para a economia catarinense. Elas estão ligadas principalmente ao setor de serviços, garantindo dinamismo e diversidade para a atividade econômica. Os pequenos negócios também se destacam pela geração de oportunidades, especialmente os MEIs, que são alternativa de renda, bem como de formalização”, diz o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck.