Na noite de quarta-feira (4/10) um estudante de medicina da UFSC foi vítima de um sequestro-relâmpago e assalto enquanto estava dentro do campus da Trindade, em Florianópolis.
Segundo o estudante, ele foi abordado por suspeitos armados quando saía de um prédio do Centro de Ciências Biológicas, próximo ao Colégio Aplicação da universidade e ao bairro Carvoeira.
Os criminosos o levaram à força em seu próprio carro até uma região de mata em Capoeiras, na região continental da cidade, onde o liberaram. Durante o trajeto, os bandidos o obrigaram a realizar uma transação PIX de aproximadamente R$ 400 e roubaram seu notebook, celular e outros pertences pessoais. O estudante conseguiu pedir ajuda a uma moradora da região e a polícia foi acionada.
Até essa segunda-feira (9) ele já havia recuperado o veículo e o computador. Segundo a UFSC, os suspeitos foram identificados e detidos.
A Universidade se pronunciou sobre o caso nessa segunda, expressando solidariedade ao estudante, além de oferecer apoio. A UFSC afirmou, em nota, que reforçará a segurança em seu maior campus pois há um aumento de casos de furtos, roubos à mão armada e sequestros-relâmpago na região da Grande Florianópolis.
As medidas incluem a contratação de pessoal de segurança adicional, a criação de um posto de moto-segurança imediato, aumento na iluminação, a formação de uma força-tarefa com rondas móveis e postos de vigilância, bem como a continuação das reuniões com o Comando da Polícia Militar para alinhar as necessidades da universidade com as ações das autoridades de segurança.
PM afirma que caso é isolado
Em nota, o comando do 4º Batalhão da Polícia Militar, responsável pela área da UFSC, afirma que o caso é isolado e a região tem baixa incidência de criminalidade. “Desde o início do ano de 2023, foram reportadas apenas quatro ocorrências de furto (três de bicicletas) e apenas uma ocorrência de roubo”, expõe a corporação, ressaltando que nos últimos três meses nenhum furto foi registrado. “O último incidente de roubo registrado em outubro (4) foi uma situação isolada e não representa uma tendência. A Polícia Militar está atenta e atuante”.