Quem passa pela Avenida das Tipuanas, no bairro Caminho Novo, em Palhoça (SC), já percebe a transformação. A Subestação Palhoça, operada pela Eletrobras CGT Eletrosul, trocou o cinza do muro externo por uma explosão de cores e grafites. O espaço de 1.200 m² virou uma galeria urbana.
A ação reuniu 65 artistas de várias regiões do Brasil. Por isso, promoveu intercâmbio cultural e fortaleceu a cena nacional do grafite. A iniciativa foi viabilizada pela Eletrobras, em parceria com o movimento Street Art Tour. A coordenação ficou com a produtora Studio de Ideias e o artista Rodrigo Rizo.
“Acreditamos no poder transformador da arte e na sua capacidade de conexão com a sociedade. Energia e criatividade se uniram para causar um grande impacto visual”, afirmou Cleicio Poleto Martins, diretor-presidente da Eletrobras CGT Eletrosul.
Além disso, outras ações estão previstas para 2025. A empresa apoiará a repintura do mural Cisne Negro, no Centro Histórico de Florianópolis, em homenagem ao poeta Cruz e Souza. Também realizará uma intervenção artística no muro da sede da CGT Eletrosul, no bairro Pantanal.
Segundo Marina Tavares, produtora cultural da Studio de Ideias, o objetivo do projeto é claro. “Promover arte e cultura é o propósito do Street Art Tour. Quando reunimos mais de 60 artistas em um mural coletivo, sabemos que aquele espaço passa a ter nova vida.”
Assim, o projeto avança por outras cidades. Recife (PE) foi a primeira a receber a iniciativa. Lá, um mural de 1.500 m² foi pintado na Subestação Bongi. Agora, a próxima intervenção será em Belém (PA), na Subestação Guamá, operada pela Eletrobras Eletronorte.
Subestação Palhoça
Com 41 anos de operação, a Subestação Palhoça tem papel estratégico na distribuição de energia para a Grande Florianópolis. São quatro transformadores e 600 MVA de potência instalada. No setor de 230 kV, conecta-se a unidades como Jorge Lacerda B e Gaspar 2. Já no de 138 kV, liga-se a outras oito subestações em SC. O controle é feito de forma remota, a partir de Florianópolis.
