Assim como foi no primeiro jogo, também no segundo o Athletico-PR venceu (2 a 1) e levou o caneco da Copa do Brasil para Curitiba, numa noite de desgosto para a grande maioria de torcedores no Beira-Rio. Faltou ao Inter um jogador referência, aquele que retém a bola e cadencia o jogo. E num contra-ataque tomou o gol se complicando mais ainda. Até que num lampejo ainda no primeiro tempo chegou ao empate. Na segunda etapa, o Athletico-PR marcou com eficiência em seu campo de defesa e foi gastando o tempo, já que o empate em 1 a 1 lhe garantia o título, pois venceu em Curitiba por 1 a 0. E num desses lances magistrais, a jogada de Cirino foi coberta de brilho. Ele recebeu a bola pela lateral, de calcanhar meteu entre as pernas do seu marcador, rodopiou, fugiu e rolou para Rony empurrar para as redes coloradas. Depois foi só esperar a entrega da taça para fazer a festa em pleno Beira-Rio. Como resultado o Athletico-PR é o campeão da Copa do Brasil 2019.
Baixa
O departamento médico do Palmeiras anunciou nesta quarta-feira (18/9) uma importante baixa em seu elenco. Trata-se do meio-campo Ramires, que terá que passar por um longo período, de oito a doze semanas de duração, para recondicionamento físico, em função de uma lesão antiga sofrida quando jogava no futebol chinês. Ramires, que teve o início de carreira defendendo o Joinville, terá que parar de jogar nesta temporada.
Mais organizado
O time do Avaí foi uma decepção no primeiro turno deste Brasileirão. Tudo bem que contra o Athlético-PR o time de Alberto Valentim foi mais organizado e saiu da capital dos paranaenses com uma vitória (1 a 0), chegando à sua segunda conquista neste certame, fechando o turno com 13 pontos, com possibilidades de largar a lanterna. Tudo bem que o Athlético-PR poupou os titulares em função da decisão do jogo pela Copa do Brasil. Mas o Avaí, que nada tem a ver com isso, criou dificuldades para o time da casa e resolveu segurar a vitória. Mais uma vez o goleiro Vladimir foi o destaque do jogo com boas defesas. Sem contar com o gol de placa de Jonathan.
Persona non grata
Vida de árbitro de futebol no Brasil não é fácil. A do árbitro gaúcho Leandro Pedro Vuaden, que apitou o polêmico jogo que definiu o acesso para a Série B entre o Náutico e Paysandu, se tornou um inferno depois que o “juiz”, no apagar das luzes, resolveu aplicar um pênalti contra o time paraense, e continua dando o que falar. Além de receber ameaças contra a sua integridade física pelas redes sociais, Vuaden também recebeu um título nada original por parte da Câmara de Vereadores de Belém. Um certo vereador daquela Casa está considerando Leandro Vuaden “Persona non grata”, dada a repercussão de seu erro na aplicação da penalidade.
Atolado em dívidas
O futebol de Santa Catarina, que já foi destaque nacional, passa por um processo nada agradável. A preocupação maior é com o Figueirense e não é só pelo pífio futebol que o time vem apresentando nesta segundona brasileira. Quando o clube anunciou que se transformaria em um clube empresa, lá pelos anos de 2017, entregando os destinos de um dos clubes mais tradicionais do estado para a Elephant Participações por longos 20 anos, não imaginariam ver o clube atolado em dívidas e passar por vexames sem precedentes na história daquele que um dia foi referência brasileira em administração. São jogadores, funcionários e principalmente torcedores vítimas de uma péssima administração que mancha a história do Figueirense.
Grande nação rubro-negra
A boa campanha que o Flamengo vem fazendo nesta temporada tem dado o que falar. Além da liderança neste Brasileirão da Série A, o time também recebeu a boa notícia de uma pesquisa nacional feita pelo Datafolha, que diz que um em cada cinco brasileiros torce pelo clube carioca. Segundo os levantamentos do estudo, o clube da Gávea tem a preferência de 20% dos torcedores brasileiros, seguido pelo Corinthians, com 14%. Os dois clubes aparecem como donos das maiores torcidas do futebol brasileiro em todas classes sociais. A vantagem flamenguista é a grande nação rubro-negra, que cresce cada vez mais.
Mostrando força
O primeiro turno deste Brasileirão da Série A chegou ao fim com um Flamengo mostrando forças para conquistar mais um título. Foi o que observamos no jogo entre o líder e o vice-líder, quando o rubro-negro foi muito mais time. Talvez o Fla confirme o título, mesmo que siga oscilando e reduza a vantagem. Mas o que nos preocupa mesmo é a participação de Avaí e Chapecoense neste certame. Um estado como o nosso, que já chegou a ter quatro clubes na elite do futebol nacional, não pode passar pelo vexame que está passando. O futuro do futebol catarinense nas competições nacionais, com exceção do Brusque, não é nada promissor.
Drops da arquibancada
Por conta dos fatos negativos, o atacante Echaporã e o volante Jean Martim, bases do clube alvinegro, estão deixando o Scarpelli por não suportarem mais a terrível situação que se encontra no futebol e nas finanças.
Os clubes catarinenses terão que brigar muito contra o rebaixamento nesta nova fase do Brasileirão. Nossos times possuem os piores momentos nas Séries A e B do futebol brasileiro. Agora é tudo ou nada.
No frangaço de Cássio, que deixou a bola vazar entre seus braços surpreendentemente, o goleiro corintiano não contava em cruzar no seu caminho com um Ganso. Ou seja, foi um frango na jogada de um Ganso.
E em Los Angeles, o time de Tite, certamente não quero dizer a verdadeira seleção brasileira, aprontou e deu o Peru. Foi uma seleção desorganizada, que não acertava passes e deu no que deu. Tá mais do que na hora do bom gaúcho mudar seu discurso e voltar a ser aquele bom técnico.
Foi triste ver o noticiário do linchamento de uma pessoa em Palhoça essa semana. Ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém. Provavelmente isso tudo envolve cidadãos comuns cansados de esperar por melhores condições de segurança pública.
Cartão rosa/vermelho
Cartão rosa para a 11ª Stammtisch, que será realizada dia 22/9 na Ponte do Imaruim. É uma festa gratuita ao público com bandas típicas, brincadeiras e um belo espaço gastronômico. Venha você também se divertir.
Cartão vermelho para a situação crítica do Figueirense, que está piorando cada vez mais. Além da crise vista dentro de campo, em que o time já vem de 13 jogos sem vitória, fora das quatro linhas aumentam episódios de desgaste de sua imagem. São jogadores da base sem terem nada de alimentos, atletas profissionais sem planos de saúde por atraso no pagamento e fornecedores que estão se desligando.
Pensamento do Bambi
Quando eu morrer não quero saber de algodão no meu nariz. Isso me dá falta de ar.