Os servidores de São José foram proibidos pela justiça estadual de se manifestarem dentro de um raio de 200m de prédios do município. Com isso, querendo chamar a atenção à causa, aumentaram o volume dos carros de som em marcha pela cidade para alcançar secretários e vereadores e demais servidores dentro da prefeitura e da câmara e buscam outras formas de manifestação.
Na manhã desta quinta-feira (9/6), por exemplo, um grupo de servidores em greve foi na frente da casa do prefeito, Orvino Coelho de Ávila, para “acordar” o chefe do executivo, cantando marchinhas de protesto e falando sobre a necessidade de diálogo e negociação. A Guarda Municipal de São José foi chamada para o caso de uma necessidade de intervenção. Por volta de 10h o prefeito, que trabalhava em casa, deixou a residência. Até o momento não houve acordo para acabar com a paralisação dos serviços em São José, especialmente na Saúde e Educação.
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Os servidores fazem greve para pedir um reajuste salarial maior e melhores condições de trabalho, que, afirmam, significa principalmente a contração de mais pessoal para atendimentos nas escolas e postos de saúde, entre outros serviços municipais. Por outro lado a prefeitura argumenta que já concedeu reajuste e benefícios suficientes, incluindo vale alimentação e chamada de pessoal concursado.
Por Lucas Cervenka – reportagem@correiosc.com.br