Presidente afastado
Na quinta-feira (15/05), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro afastou Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF. O desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro emitiu a decisão após confirmar a falsificação de um documento. Segundo o processo, Ednaldo falsificou a assinatura do ex-presidente Coronel Nunes.
Logo após o afastamento, 19 federações estaduais — incluindo a nossa Federeca — publicaram um manifesto. Elas exigiram a descentralização da CBF e defenderam a escolha de uma nova diretoria na próxima eleição. Apesar disso, todas essas federações haviam aclamado Ednaldo como presidente no início de sua gestão.
No ano passado, Ednaldo também enfrentou um afastamento. No entanto, ele conseguiu uma liminar no STF e voltou ao cargo. Agora, o cenário volta a se complicar. Desde abril, a crise na CBF se intensificou após denúncias da Revista Piauí. As acusações envolvem assédio moral, conflito de interesses e má gestão financeira.
Diante do novo afastamento, Fernando Sarney — filho de José Sarney e um dos vice-presidentes da CBF — assumiu o comando como interventor. Ele deverá organizar uma nova eleição nos próximos dias.
Enquanto isso, Ednaldo recorreu novamente ao STF. O caso caiu nas mãos do ministro Gilmar Mendes. No ano passado, o mesmo ministro garantiu o retorno de Ednaldo ao cargo. Agora, pode repetir a decisão.
Uma pergunta não quer calar: diante de tantos escândalos que envolvem o nosso futebol, será que Carlo Ancelotti ainda vai aceitar o cargo de treinador? A bagunça no país é geral.
Saiu na frente
Na noite de quinta-feira (15/05), o Avaí perdeu a chance de entrar na briga direta pela liderança da Série B. Fora de casa, o time saiu na frente contra a Ferroviária, mas cedeu o empate por 1 a 1.
Desde o início, a partida mostrou bom ritmo. Logo aos 5 minutos, o Avaí armou um contra-ataque veloz. Cléber venceu os marcadores, driblou o goleiro Denis e empurrou a bola para o gol vazio.
Aos poucos, a Ferroviária reagiu. O time ganhou confiança, pressionou e empatou o jogo aos 45 minutos. O VAR precisou de cinco minutos para confirmar o gol.
Mesmo com chances claras no segundo tempo, o Avaí falhou nas finalizações. Se tivesse aproveitado melhor, teria vencido.
Agora, o foco muda. No próximo dia 24, o Avaí enfrenta a Chapecoense na Ressacada. O clássico regional promete clima tenso, já que os dois clubes protagonizaram uma decisão polêmica no último Campeonato Catarinense.