Casa Militar da Alesc recomenda que presidência não retome licitação de viagens de jatinho

Até R$ 2,6 milhões eram previstos com o contrato

A Casa Militar da Assembleia Legislativa emitiu um parecer contra a ideia da presidência em reabrir uma licitação para contratação de viagens em jatinhos particulares para deputados e assessores. A projeção era de que a Alesc poderia gastar até R$ 2,6 milhões com o transporte para “regiões de difícil acesso”, conforme o edital, entre outras justificativas para a mordomia.

O processo de contratação não foi finalizado, pois nenhuma empresa chegou ao preço da hora de voo proposto na licitação. Com a inabilitação, o pregão, em 19 de outubro, teve resultado vazio.

Na segunda-feira (30/10), o chefe da Casa Militar da Alesc, Ricardo Alves da Silva, assinou parecer contra a abertura de novo processo de licitação das aeronaves: “Considerando que o pregão restou fracassado, pois a única empresa participante não conseguiu chegar ao valor definido no edital”, justificou.

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Na semana passada, com a repercussão do caso, alguns parlamentares se posicionaram contra o gasto do poder legislativo, caso de Sargento Lima (PL). O parlamentar encaminhou ofício ao presidente da Alesc, Mauro de Nadal (MDB), solicitando que o assunto fosse levado ao Plenário para ser debatido pelos 40 deputados. Lima destacou que a Casa já oferece bons carros para o deslocamento dos parlamentares e que a atividade de deputado não necessita de avião.

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