Cenários do futebol catarinense: nostalgia, desafios e futuro

Precisa priorizar

O Figueirense jogou em Itajaí e empatou sem gols. Depois, goleou o Nação por 5 a 1 no Scarpelli. No entanto, a vitória não trouxe benefícios. A diretoria contava com uma derrota do Marinheiro em Concórdia para fechar o ano com uma boa receita. A Copa SC representava tudo ou nada para o Figueirense. O clube precisa priorizar o futebol e montar um time que recupere o respeito no cenário catarinense.

Tempos das antigas

Nos tempos passados, o futebol mais assistido na televisão era o nostálgico futebol carioca. Muitos torcedores daqui apoiavam clubes daquele estado. As emissoras locais adiantavam os horários dos jogos, o que permitia que os torcedores chegassem em casa e ligassem a televisão para assistir ao clássico Fla-Flu. Hoje, o futebol brasileiro mudou, mas, infelizmente, essa mudança trouxe consequências negativas.

Pífia campanha

O Avaí enfrentou o Novorizontino, já em clima de despedida, no interior paulista. Antes do jogo, a mídia esportiva da capital criticava o trabalho de Enderson Moreira. O time azurra entrou em campo desmotivado, desorganizado e sem ânimo. O Leão acumulou seis jogos sem vitórias, com três empates e três derrotas. A torcida está profundamente insatisfeita com essa campanha pífia.

Várias mudanças
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O Tigre enfrentará o São Paulo neste sábado (26) e tentará quebrar um tabu: vencer um dos grandes clubes paulistas no Brasileirão. No Heriberto Hülse, o Criciúma tem conseguido bons resultados e já tirou pontos de Atlético-MG e Botafogo-RJ, ambos semifinalistas da Libertadores. Contra o Tricolor paulista, Cláudio Tencati provavelmente fará várias mudanças em relação ao time que enfrentou o Botafogo.

Não possuem raízes

O torcedor da Grande Florianópolis deseja ver um de seus clubes na elite do futebol brasileiro. No entanto, segundo as declarações dos treinadores, esse sonho terminou este ano. Após décadas acompanhando o futebol, já vi jogadores desistirem e perderem a confiança em resultados positivos. Isso se aplica a Vagner Love e Garcez no Avaí e a Camilo no Figueirense. Esses jogadores não permanecerão nos clubes, pois não têm raízes com as torcidas.

Bem me quer … mal me quer
  • O Figueirense ainda tem um longo caminho a percorrer em sua reestruturação. A atual temporada já terminou para o alvinegro, e nada de significativo surgiu no elenco. Nem mesmo o Camilo conseguiu fazer uma diferença relevante.
  • O que Rodrigo Carpegiani disse após o jogo em Concórdia, ao falar do desinteresse de alguns jogadores, pode indicar que esses atletas não estão satisfeitos no Figueirense. Melhor dispensá-los logo, o clube é maior que eles.
  • Contra o Novorizontino, o Leão sofreu dois gols no primeiro tempo, mas poderia ter levado mais. No segundo tempo, o time voltou com uma nova formação, dominou o jogo, criou chances de gol, mas não conseguiu marcar. Que campanha insignificante o time vem fazendo na Série B.
  • A nova diretoria do Figueirense sempre deixou claro que a recuperação judicial era a prioridade. Marco Aurélio Cunha e Enrico Ambrogini continuarão no comando do clube, e agora o foco é deixá-los trabalhar.
O boa praça Patrício, anúnciou a saída do seu segundo time do coração, Os Amigos da Gelada, nesta última semana. Durante 25 anos, teve a oportunidade de contribuir para momentos históricos e muitas resenhas para o clube, com fortes laços de dedicação e paixão com o time da Ponte do Imaruim. Foto: Divulgação
Cartão rosa/vermelho

Cartão rosa para o Portal Correio de Santa Catarina, que sempre praticou um jornalismo correto e verdadeiro. Aqui, não divulgamos fake news, seja para sua casa ou empresa. No Correio de Santa Catarina, as informações são sempre apuradas. Por isso, continuo há décadas neste jornal.

Cartão vermelho para a situação atual da Praça 7 de Setembro, no centro de Palhoça. Esse local, que carrega raízes ancestrais, hoje está tomado por viciados em drogas e álcool. Não visitava a praça há tempos, e o cenário é degradante. Nossos vereadores precisam olhar com mais atenção para esse espaço tão bonito.

Pensamento do Bambi

Casa de pobre é assim: morre uma toalha, nasce um pano de chão; morre uma calça, nasce um short; morre a margarina, nasce um Tupperware. Tudo é baseado na reencarnação.

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