Com mais 713 leitos de UTI, Moisés planeja uma evolução controlada dos casos de Covid-19 em SC

zeferino e moisés em bancada; moisés fala ao microfone; painel do governo com logos ao fundo
Moisés (com o colete da Defesa Civil) explica com o secretário de saúde uma abertura gradual das atividades para controle da pandemia do novo coronavírus - Julio Cavalheiro/Secom SC/Divulgação/CSC

Nas últimas duas entrevistas coletivas online que fez, o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), começou a falar sobre o reinício das atividades e a saída da quarentena, de modo a controlar a quantidade de casos de infecção do novo coronavírus no estado.

Tudo depende de manter a quantidade abaixo do limite do sistema de saúde em Santa Catarina, a tal curva de casos de Covid-19. Segundo Moisés, são certa de 800 leitos de UTI à disposição no estado, somando-se as redes pública e particular. Agora, visando a abertura de mais serviços e o retorno gradual à normalidade, pretende elevar esse limite para aproximadamente 1,5 leitos de UTI. Segundo o governador, uma frente de trabalho deve abrir essa ampliação de 713 leitos no estado.

O número é importante, porque as mortes no mundo também ocorrem por uma sobrecarga no sistema hospitalar, sem capacidade para receber mais pacientes.

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“Conviver com o vírus é uma árdua tarefa que vamos ter que enfrentar, sempre monitorando nossa curva de casos suspeitos e confirmados e modulando as nossas ações. Esse problema de saúde pública não é simples e não pode ser subestimado. Estamos trabalhando de forma muito responsável, com base nas experiências dos outros países que já sofreram com esse desastre, e precisamos do apoio de toda a sociedade”, reiterou Carlos Moisés.

Como já falou o secretário de Saúde, Helton Zeferino, uma hora todos entrarão em contato com o Sars-Cov-2, mas isso deve ser feito da forma mais controlada possível, para evitar o colapso do sistema.

Moisés desde o início dos primeiros casos da pandemia no estado tem mantido a vida humana no topo das prioridades, tomando duras decisões rapidamente, como o decreto de emergência, e ainda assim não deixando de lado o setor econômico. Anunciou logo um grupo econômico para discutir as ações pós-pandemia e minimizar os impactos nas empresas catarinenses, de todos os portes.

Mas, para um bombeiro militar de carreira, a vida humana continua como prioridade e, diante de uma das piores crises que um gestor público pode enfrentar, tem mantido a calma e conduzido na marcha adequada a crise, sem atropelos, para que não a torne pior.

Na coletiva desta segunda-feira (24), junto ao secretário de saúde, explicou que toda medida envolvendo o isolamento social será tomada com cautela e que manterá diálogo com o setor produtivo. “Dentro do possível, vamos retomar as atividades do dia a dia”.

Até esse último boletim, Santa Catarina tem 109 casos de Covid-19.

Por Lucas Cervenka

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