Cinco meses após a primeira ocorrência de alerta de que as pontes de ligação Ilha-Continente não andam bem, novamente neste sábado (6/7) uma barra de junta de dilatação da Pedro Ivo Campos voltou a se soltar, causando enormes transtornos no acesso à ilha de Florianópolis.
Foi essa mesma ocorrência que fez o governo se agilizar em fevereiro e fechar de uma vez contrato com empresa para fazer a manutenção das pontes. Um mês depois a obra ainda não havia iniciado e atualmente já está atrasada. Assim, com a ocorrência de sábado e o atraso no cronograma, a Secretaria de Infraestrutura decidiu multar a empresa responsável pela reforma (Cejen Engenharia) em 10% do valor da fatura mensal, uma vez que o atraso é um dos motivos que faz com que novas falhas ocorram.
Ainda no sábado, a Secretaria de Infraestrutura afirmou em nota que ainda faltam os parafusos específicos para a junta de dilatação. “Sobre a aquisição dos parafusos, foi efetivada a compra em maio, e o prazo de entrega por parte da empresa é a partir do dia 22 de julho. A secretaria está mobilizando todos os esforços para garantir a chegada e colocação dos parafusos nas juntas de dilatação da estrutura”.
Enquanto os novos parafusos para fixar os passadiços não chegam, a pasta do governo se prepara para minimizar os impactos no trânsito caso outra junta de dilatação volte a quebrar, como um almoxarifado ao lado da ponte que tenha equipamentos e materiais para uma ação mais imediata de conserto. No sábado, o problema levou algumas horas para ser paliativamente corrigido.
A reforma das pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Machado Salles tem previsão de 24 meses de duração, realizada pela Cejen ao custo de R$ 29 milhões e mais R$ 1,3 milhão para a Engevix fiscalizar o andamento. Os valores devem ser maiores, uma vez que o contrato com a Cejen foi firmado há mais de três anos e havia previsão de correção pela inflação.