O Governo do Estado apresentou aos gestores escolares e às Coordenadorias Regionais de Educação, nesta quinta-feira (25/11), a nova proposta de plano de carreira para os professores da rede estadual. De acordo com a tabela apresentada, o reajuste salarial mínimo é de 20% para os profissionais de educação de SC, chegando a 56% nos casos de profissionais com doutorado.
O secretário de Educação, Luiz Vampiro, avalia que as ações do governo – primeiramente com “a pec dos R$ 5 mil”, que atingiu 66% dos funcionários do magistério – e esse novo substitutivo apresentado na Alesc, agora serão 100% das pessoas que trabalham na educação estadual, entre ativos e inativos, que serão impactados pelo reajuste.
A descompactação da tabela salarial é uma reivindicação dos servidores estaduais para a valorização da categoria com base no tempo de serviço e na formação. O Sinte não gostou da nova proposta e afirma que vai pressionar os deputados estaduais a alterar a tabela.
Para apresentar a proposta, o governador, Carlos Moisés, esteve reunido com deputados estaduais na quarta-feira (24/11) para ajustar os valores; anteriormente as propostas de descompactação da tabela do magistério apresentada pela gestão estadual desagradaram políticos e sindicalistas. Agora, o governo afirma que houve um grande empenho das secretarias de Educação e Administração para conseguir chegar a valores melhores e que são um dos maiores reajustes em todo o país.
Para 2022, o governo de Santa Catarina calcula que o investimento na valorização de profissionais da Educação será superior a R$ 1 bilhão, além da remuneração mínima para professores da rede estadual com ensino superior e carga horária de 40 horas semanais, que hoje é de R$ 5 mil. Professores com carga horária inferior têm salário proporcional a esse valor. O último aumento da categoria educacional de SC foi de 10%, em 2018.
Após ser protocolada na Assembleia Legislativa, nesta sexta (26), a emenda substitutiva global será avaliada pela comissão especial mista que discute os reajustes salariais dos servidores públicos estaduais.
Ao mesmo tempo, a Secretaria de Estado da Educação pretende chamar mais 1,5 mil servidores efetivos, já concursados, e fazer, em dezembro, o novo concurso para admissão em caráter temporário.
Por Lucas Cervenka – reportagem@correiosc.com.br
