O número elevado de focos do mosquito da dengue e o risco de epidemia levaram o legislativo de São José, por meio da comissão de saúde e educação da Câmara, a se reunir na tarde a última terça-feira (11/6) com equipes técnicas da saúde, educação e sindicato municipal (Sintram) para buscar alternativas e ações que conscientizem a população josefense no combate à dengue.
Segundo a comissão a situação é bem preocupante e a população não está ciente do risco que estão vivendo. São José é a segunda cidade no estado de Santa Catarina com maior número de focos do mosquito Aedes aegypti, que tem diversos focos pelo município, de acordo com os agentes de saúde.
Participaram da reunião a presidente da comissão de saúde, vereadora Sandra Martins, o vice-presidente, vereador André Guesser, a diretora da vigilância epidemiológica da secretaria de saúde de São José, Isabel Cristina dos Santos Oliveira, representantes do Sintram de São José e Secretaria Municipal da Educação.
A vereadora Sandra Martins (PSDB) reforçou a importância da conexão entre o legislativo e executivo para alinhar um cronograma de ações educativas nas escolas, unidades de saúde e comunidades do município, com o objetivo de reforçar o combate à dengue com eficiência, pois toda a comunidade precisa fazer sua parte.
A diretora de vigilância epidemiológica de São José, Isabel Cristina dos Santos Oliveira, diz que não há explicação para tantos focos do mosquito da dengue registrados em tão pouco tempo. Em 2019 já são 60% a mais de focos em relação ao ano de 2018. Ela enfatizou que um trabalho “muito grande” deve ser realizado para acabar com os focos do mosquito transmissor da doença. Destacou que os bairros Campinas, Kobrasol, Barreiros, Santos Dumont e Forquilhinha são os que apresentam mais casos de focos do mosquito da dengue.
