Após a Polícia Militar ocupar permanentemente a região de divisa entre São José e Florianópolis no viaduto sob a Via Expressa, equipes do DNIT e das duas prefeituras começaram a atuar no local nessa segunda-feira (1º/4), uma intervenção que pretende desfazer o ar de abandono da região, historicamente ocupada por pessoas em situação degradante nas ruas.
O estopim ocorreu após pichações de facção criminosa nas paredes do caminho, que conecta a comunidade Chico Mendes, em Florianópolis, ao bairro Campinas, em São José, pela Av. Josué di Bernardi. A PM então decidiu manter viaturas no local e fazer blitz, juntamente com a Guarda Municipal de São José.
Em ação conjunta nessa segunda-feira começou a remoção de sacos de areia empilhados sob os espaços do viaduto na tentativa de evitar que pessoas não dormissem no local, o que justamente estava acontecendo. Agora, uma equipe contratada pelo DNIT vai colocar pedras no lugar.
Nos espaços sob o viaduto, do lado de Florianópolis, foram encontradas roupas, travesseiros e até um sofá de três lugares, onde PSR ficavam “entocados” para usar crack. Segundo a prefeitura de São José, a expectativa é que a ação seja concluída em duas semanas.
De acordo com a comandante da Guarda Municipal de São José, Ane Warmling, após a recuperação da área, as equipes de segurança vão continuar o patrulhamento. “A Guarda Municipal vai continuar com as suas ações permanentes no local, fazendo a abordagem junto com a assistência Social para efetivamente dar o melhor encaminhamento,” explica.
