Uma menina de dois anos morreu poucas horas após dar entrada no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, na madrugada de segunda-feira (11/7). O caso ganhou repercussão na mídia da capital, que afirma que a criança esperava por leito de UTI.
Segundo explicações obtidas pela reportagem do Correio junto à Secretaria de Estado da Saúde (SES) a morte da menina não teve relação com falta de vaga em UTI, apesar de estar lotada no momento. A secretaria esclarece que a menina estava em estado clínico já muito grave quando chegou na noite de domingo ao hospital e foi levada à Sala Vermelha, que é como uma “UTI na emergência”.
Quando a paciente foi colocada lá, com a equipe especializada dando atendimento, não houve tempo para a estabilização do quadro, conforme a SES e, por isso, não foi requisitado um leito de UTI para a menina. A pasta nega que o falecimento esteja relacionado com lotação da UTI.
A menina sofria em um quadro respiratório agravado há alguns dias, ainda sem certeza se pneumonia ou infecção por algum vírus. A assessoria da SES afirmou à reportagem que o contexto recente de criança com problemas respiratórios tem sido intenso e que há casos de pacientes que chegam ao Hospital Infantil com até três vírus detectados.
A família da menina, que é de Palhoça, buscou atendimento algumas vezes em Unidades de Pronto Atendimento (UPA) no município antes de procurar o HIJG, quando o quadro já era muito grave.
Por Lucas Cervenka – reportagem@correiosc.com.br