Cultivo de ostras em Palhoça e São José é interditado por excesso de coliformes fecais

    Os locais delimitam a baía de Palhoça, próxima ao Centro

    close em cascas de ostras
    Ricardo Wolffenbüttel / Secom SC

    Os cultivos de ostras e mexilhões na Barra do Aririú, em Palhoça, e na Ponta de Baixo, em São José, foram interditados pela Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca nesta quarta-feira (15/1). De acordo com o órgão, o motivo é o excesso de Escherichia coli acima dos limites permitidos, também conhecida como coliformes fecais.

    A presença dessa bactéria na água é o que mede a balneabilidade de um local. De acordo com dados do Ima (Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina), que faz as análises, a Praia de Guararema, ponto de aferição na Ponta de Baixo, está atualmente própria para banho, com medida de 134 E.Coli /100 ml em 14/1. Na Barra do Aririú o Ima não faz análise da balneabilidade.

    Segundo a secretaria, a presença excessiva de coliformes fecais nessas localidades é decorrente da combinação de chuvas e do maior número de pessoas visitando o litoral catarinense. Também a situação de interdição não se aplica a outras 37 localidades produtivas. Nos locais interditados existem cerca de 15 maricultores de um total de 500 em todo o estado.

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    A Cidasc segue com as coletas para monitoramento das áreas de produção de moluscos interditadas e arredores. Os resultados dessas análises definirão a liberação ou a manutenção da interdição das áreas afetadas. Os locais de produção interditados serão liberados após dois resultados consecutivos demonstrando que os moluscos estão aptos para o consumo.

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