Dia Mundial do AVC: saiba como identificar sinais e sintomas

    Foto: Ricardo Wolffenbüttel/Arquivo/SECOM/Divulgação

    O Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame, ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é interrompido, resultando em possíveis danos neurológicos graves. Consequentemente, essa condição se torna a causa mais comum de morte entre adultos no Brasil e, além disso, é uma das principais razões de óbito e incapacidade no mundo. Por isso, no Dia Mundial do AVC, celebrado em 29 de outubro, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta a população sobre a importância de reconhecer os sinais da doença e buscar atendimento médico imediato.

    “Quanto mais rápido o atendimento, maiores são as chances de recuperação completa. Ou seja, reconhecer os sinais de alerta precocemente pode salvar vidas e reduzir sequelas,” destaca o médico Alfredo Busch, gerente técnico da Superintendência de Urgência e Emergência da SES.

    Para facilitar a identificação dos sinais do AVC, utilize a sigla SAMU, que representa:
    • Sorriso: Se o sorriso estiver assimétrico ou “torto”, isso pode indicar um AVC.
    • Abraço: Verifique se a pessoa consegue levantar ambos os braços; dificuldade em erguer um deles é um possível sinal.
    • Música: Além disso, uma fala arrastada ou confusa também pode indicar um AVC.
    • Urgente: Ao perceber esses sinais, busque ajuda médica imediatamente, pois o tempo é essencial.

    Dessa forma, vale lembrar que o AVC é uma emergência médica. Em caso de suspeita, vá ao hospital mais próximo ou ligue para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) pelo 192.

    Tipos de AVC
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    Em termos de tipos, existem dois principais. O AVC isquêmico resulta da obstrução de uma artéria, geralmente causada por um coágulo. Em contraste, o AVC hemorrágico ocorre quando um vaso no cérebro se rompe, causando uma hemorragia. Ambos os tipos resultam na interrupção do fluxo sanguíneo, levando à perda de oxigênio e nutrientes nas células cerebrais, o que pode, então, provocar danos permanentes à capacidade motora, à fala e a outras funções vitais.

    Além disso, diversos fatores, como predisposição genética e histórico familiar de doenças cardiovasculares, podem desencadear o AVC. Em geral, pessoas acima de 55 anos possuem maior risco de desenvolver a doença. Os principais fatores de risco incluem pressão alta, tabagismo, diabetes, obesidade, colesterol alto, sedentarismo e doenças cardíacas.

    Portanto, a prevenção do AVC depende de hábitos saudáveis, como controlar a pressão arterial, o diabetes e o colesterol. Também é essencial evitar o tabagismo, manter o peso e a gordura abdominal sob controle, cuidar do bem-estar mental e emocional e praticar exercícios físicos, aliados a uma alimentação saudável e balanceada.

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