Quem não faz, toma
Tem um ditado que diz: “Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe”. E assim foi a noite do Criciúma nesta quarta-feira (31), na cidade de Itajaí. O Tigre entrou no estádio das avenidas achando que o Marcílio Dias seria presa fácil, e o Marinheiro querendo mostrar serviço aos seus torcedores conseguiu quebrar a invencibilidade do time do Sul, vencendo o jogo por 1 a 0. O Criciúma fez um jogo bem abaixo daquilo que vinha mostrando em campo. Chegou a criar algumas situações que foram desperdiçadas e outras que pararam nas mãos do bom goleiro Beliato. Como diz aquela máxima, “quem não faz, toma”, e foi assim que mais uma vez mostrou o que é o futebol.
Subiu a serra
O Leão da ilha subiu a serra e em pleno estádio Vidal Ramos Junior venceu o Leão Baio e assumiu a vice-liderança do catarinense. Não que o Avaí tenha feito uma partida de encher os olhos, o time foi regular mostrando mais uma vez problemas em sua defesa. Saiu de Lages com um placar apertado: 3 a 2. Não fosse a boa apresentação de Garcez, que fez dois gols, ainda na primeira etapa, o resultado do jogo poderia ter sido outro. No primeiro tempo os comandados de Barroca foram superiores e fizeram o placar a seu favor, ao natural. No retorno para a segunda etapa, ambos os times pareciam estar desinteressados da partida. O Internacional deu uma acordada e resolveu dar uma esquentada no jogo diminuindo o placar, mas não conseguiu evitar a derrota, fazendo o time segurar a lanterna da tabela.
Se enfeitam e não jogam nada
O senador, ex-jogador e hoje presidente do América-RJ, Romário, teria pedido aos jogadores do tradicional clube carioca que os atletas não usassem chuteiras coloridas e apenas chuteiras pretas. Achei interessante esse pedido do presidente do clube. Pra este velho escriba, o que Romário pretende dizer a essa atual geração de novos jogadores é que o foco principal é disciplina e jogar futebol, só isso. Porque o que estamos vendo hoje em dia nos campos de futebol são jogadores que se enfeitam todos e não jogam nada. É muito ego e estrelismo dentro de campo. A grande maioria dessa nova geração de jogadores está se preocupando mais com o corte, tipo e cor do cabelo, cor das chuteiras, excesso de tatuagens, etc, e esquecem do primordial, que é jogar futebol. Eles se destacam mais por suas esquisitices, do que pelo futebol jogado. Tem muito pé de rato se achando craque. Esse é o nosso pobre futebol.