O governador Eduardo Pinho Moreira recebeu nesta segunda-feira (29/10), na Casa D’ Agronômica, o governador eleito Carlos Moisés da Silva para tratar das primeiras ações após a eleição. Moreira colocou à disposição um espaço dentro do Centro Administrativo onde a equipe do governador eleito inicia a transição para a nova gestão a partir desta terça-feira (30). O secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, fica encarregado de coordenar o processo, junto com os representantes do grupo gestor e da equipe de Moisés.
Moreira ressaltou que as informações serão fornecidas com agilidade e de forma absolutamente transparente. “O tempo é curto até a posse do novo governador e ele precisa concretizar as expectativas da campanha junto à sociedade catarinense”, observou.
O governador eleito agradeceu o gesto de Moreira e disse que os trabalhos de transição iniciarão imediatamente.“Estamos definindo com quem vamos conversar inicialmente no governo (para o processo de transição), a partir da Fazenda, Planejamento e Administração. Tudo isso para que possamos receber as informações e propor as mudanças necessárias que entendemos que devem ser implementadas a partir já dos próximos meses a fim de recebermos um governo em janeiro com o alinhamento necessário”, disse Moisés.
Os integrantes do grupo gestor do governo – formado pelas secretarias de Estado da Fazenda, Planejamento, Administração e Casa Civil, além da Procuradoria Geral — vão auxiliar na transição. “Esse grupo detém uma verdadeira radiografia de Santa Catarina, com informações essenciais para a implementação do plano de governo do novo gestor”, salientou Moreira ao reafirmar que estará à disposição para, caso seja solicitado, autorizar mudanças administrativas, com vigor a partir de janeiro de 2019.
Redução da máquina pública
Eduardo Pinho Moreira avalia que o novo governador terá pela frente um desafio inevitável: reduzir o tamanho da máquina pública. Com a arrecadação em ritmo lento, foi essa uma das principais marcas da gestão atual, levando em conta medidas de contenção e os próprios impedimentos da lei eleitoral para novas despesas.
Os ajustes de gestão e o controle rigoroso do gasto público, segundo Eduardo Pinho Moreira, surtiram efeito positivo. “Pegamos o governo com um déficit na casa dos R$ 2 bilhões e queremos entregá-lo, em dezembro, com a dívida reduzida a mais da metade, em cerca de R$ 700 milhões”, concluiu.