Em assembleia realizada na tarde de segunda-feira (1/3), os servidores municipais de São José decidiram manter a greve no município para pressionar a prefeitura pela vacinação da categoria.
Os trabalhadores da Educação não aceitam o retorno das aulas presenciais, que ocorreu no mesmo dia. De acordo com o Sintram-SJ (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de São José), a paralisação das atividades também se estende a outros setores, como Saúde e Assistência Social.
A pedido do sindicato, uma mesa de conciliação com o Executivo municipal foi articulada por um dos desembargadores do Estado e está prevista para ocorrer ao longo desta terça-feira (2/3). A secretária e o procurador irão participar pelo lado do Executivo, que afirma que a mesa não é para negociação e sim para responder a um ofício protocoloado no TJ pelo Sintram. A conversa será mediada por um assessor de desembargador. A greve havia sido aprovada já no dia 24 de fevereiro, em assembleia. No sábado (27), a justiça estadual declarou a greve ilegal. Uma nova assembleia está marcada para a próxima quarta-feira, dia 3 de março.
Entre as principais reinvidicações, o Sintram pede a volta do ensino remoto, para evitar mais casos de coronavírus, e um cronograma de vacinação contemplando todos os servidores municipais. De acordo com a prefeitura o retorno às aulas nessa segunda foi normal e, no momento, há 32 professores afastados da rede municipal, seja por paralisação ou suspeita de Covid. A prefeitura também já afirmou que vai incluir os profissionais de educação conforme as regras do Ministério da Saúde de grupos prioritários e conforme chegar a vacina.
Por Lucas Cervenka – reportagem@correiosc.com.br