A Secretaria de Estado da Saúde informou nesta segunda-feira (1º/8) que a emergência pediátrica do Hospital Regional de São José será reaberta em agosto, com previsão para a segunda quinzena. Em fevereiro de 2021 o serviço foi suspenso em razão do atendimento aos casos de Covid-19. Desde então o espaço tem servido como UTI adulta.
Para a abertura da pediatria é necessário transferir a UTI, localizada na emergência, para uma nova área, o que, segundo a SES, está em processo. Neste tempo de mudança o Hospital Regional abrirá a emergência infantil em um novo espaço na segunda quinzena de agosto. Segundo a secretaria a reabertura ocorre quando houver os profissionais contratados.
Na sexta-feira (29/7) foi aberto um edital de contratação de 22 pediatras, 12 enfermeiros e 22 técnicos para completar a equipe de atendimento para crianças. Antes do fechamento, há um ano e meio, unidade de emergência costumava atender em torno de 4 mil crianças ao mês, com casos leves e moderados, não possuindo leitos de internação pediátrica.
O diretor da unidade, Dayson Koerich, lembra que o atendimento feito no Regional se dedica às baixas complexidades. “Estamos retornando com os atendimentos de emergência, ampliando essa rede de atenção às crianças na nossa região. Entendemos a importância desse movimento neste momento em que o sistema de saúde está sendo sobrecarregado pelas doenças respiratórias que vêm acometendo principalmente o público infantil”, reforça.
Além da reabertura da emergência, o Hospital Regional de São José teve ampliação em 10 leitos de UTI Neonatal e 15 de cuidados intermediários nesse ano. A SES afirma que também está realizando a aquisição de equipamentos, adequação estrutural e contratação de Recursos Humanos para a abertura de mais 10 leitos de UTI Neonatal.
Ocupação
As emergências do SUS em Santa Catarina têm estado lotadas neste ano, com grande preocupação para o atendimento pediátrico, o que fez com que o governo declarasse situação de emergência. Atualmente a taxa de ocupação de leitos de UTI Neonatal em SC é de 94% e de UTI pediátrica é de 89%.