Entre jogos, desafios e reflexões: O cenário catarinense em foco

Bola de neve

A omissão em uma das maiores instituições esportivas de Santa Catarina é extremamente preocupante. Refiro-me, é claro, à grave crise financeira que assola o Figueirense. Um clube de futebol tradicional como o alvinegro não deveria estar passando por essa situação vexatória. Isso é prejudicial não apenas para o futebol catarinense, mas também para o seu maior rival, o Avaí, e até mesmo para o cenário nacional do futebol. No final, todos nós perdemos com essa situação. Essa humilhação já deveria ter terminado há muito tempo, desde a época em que o conselho alvinegro permitiu aquela fatídica parceria – e eu incluo o ex-presidente Wilfredo Brinlinger. Hoje, essa parceria se transformou em uma bola de neve difícil de ser desfeita.

Perigosa combinação

Em 1946, quando Gaspar Dutra era presidente do Brasil, ele determinou o fechamento de todos os cassinos tradicionais do país, alegando uma perigosa combinação de dependência, dinheiro e manobras nos bastidores. No entanto, atualmente, o que mais se vê são jogos de azar por todos os cantos do Brasil. Seja nas loterias da Caixa, nas máquinas de pegar ursinhos ou até mesmo nas casas de apostas esportivas, esses jogos representam uma nova forma de cassino, onde a idade pouco importa e as manobras se escondem por trás das telas.

Amor verdadeiro

Não há sensação melhor do que chegar em casa e ser recebido com entusiasmo e amor verdadeiro por aqueles que pedem tão pouco de nós – apenas um pouco de carinho. Refiro-me a Chico, Dori e Princesa, meus grandes amigos de quatro patas, sempre fiéis ao seu dono. Felizmente, de uns tempos para cá, principalmente após a pandemia, houve uma mudança no comportamento dos tutores, que começaram a cuidar melhor de seus bichinhos e a frequentar mais as clínicas veterinárias. Isso é extremamente importante para o bem-estar dos animais.

Isso é normal
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Minha avó Hilda, lá da Barra do Aririú, sempre nos dizia: “Não há mal que sempre dure”. No entanto, esse ditado não pode ser aplicado ao Figueirense, que perdeu mais uma vez no Orlando Scarpelli para o Hercílio Luz, pela Copa SC. O time segue sem vencer há três jogos, mantendo-se na lanterna da competição. Por outro lado, o time de Tubarão jogou naturalmente, sem encontrar dificuldades, e para um clube como o Figueirense, que não consegue se encontrar em campo há cinco anos, isso já se tornou “normal”.

Ficando distante

O Avaí subiu a serra para enfrentar a Chapecoense na Arena Condá, em Chapecó. O Verdão do Oeste tem sido uma pedra no caminho do Leão nos últimos anos. Desde 2019, foram vinte confrontos, com 10 vitórias da Chapecoense, seis empates e apenas quatro vitórias do Avaí. No último encontro, a Chapecoense venceu por 1 a 0, com uma estratégia eficiente montada pelo técnico Gilmar Dal Pozzo, superando a do treinador Enderson Moreira. Com isso, o sonho do G4 vai ficando cada vez mais distante.

Bem-me-quer, mal-me-quer
  • Com a vitória por 1 a 0 sobre o Avaí, a Chapecoense saiu da temida zona de rebaixamento, comemorando como se tivesse conquistado um título estadual. Agora, cabe ao Avaí disputar os últimos jogos com a esperança de evitar uma queda.
  • A Copa SC, que está em um nível inferior à Série C do Campeonato Brasileiro, oferece apenas uma vaga ao campeão para disputar a Copa do Brasil. Mesmo assim, é uma grande oportunidade. No entanto, jogando com medo e retraído, o Figueirense desperdiçou essa chance dentro de casa.
  • Essas casas de apostas estão mudando a forma como torcemos. Hoje em dia, há dois tipos de torcedores: aqueles que assistem aos jogos dos times em que apostaram e aqueles que continuam torcendo pelos clubes que aprenderam a amar, seguindo a tradição de seus pais.
  • Uma pergunta que não quer calar: onde estão os artistas que tanto defendiam a Amazônia durante os incêndios? E quanto aos noruegueses, franceses e outros estrangeiros? Hoje, todos estão calados, sem se manifestar.
Cartão rosa/vermelho

Cartão rosa para a Casa de Carnes Fat Bull, eleita uma das melhores da Grande Florianópolis. Localizada na Avenida Elza Luchi, ela vem conquistando os amantes de um bom churrasco com a qualidade de suas carnes, bom preço e ótimo atendimento. Especialistas em carnes para todas as ocasiões, oferecem produtos ao gosto do cliente.

Cartão vermelho para aqueles “artistas”, se é que podemos chamá-los assim, que se calaram sobre os incêndios no Pantanal e na Amazônia. Essa turma recuou após o aumento da captação de recursos pela Lei Rouanet, implementada pelo atual governo federal para incentivar o setor cultural. O silêncio deles reflete bem a situação: “Eu vou te pagar bem, mas tu não falas nada.”

Pensamento do Bambi

Sinto saudades da minha geração, em que os maiores medos de contaminação envolviam suvaqueira, chulé, frieira, boqueira e o mais temido de todos: o piolho.

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