Segundo levantamento do índice FipeZap, Florianópolis teve alta média de 3,31% no preços dos imóveis ao longo de 2019. Medido a partir de anúncios na internet referentes a 50 cidades brasileiras, o índice aponta que a capital catarinense é a terceira com maior valorização no ano passado, atrás de Manaus (+3,61%) e Vitória (+3,57%).
De acordo com o levantamento, Florianópolis encerrou dezembro com um preço médio de R$ 7.027 por metro quadrado. Os preços medidos no último mês de 2019 em outras cidades catarinense são: Balneário Camboriú (R$ 7.235/m²), Itapema (R$ 6.386/m²), Itajaí (R$ 6.088/m²), Joinville (R$ 4.697/m²), São José (R$ 4.062/m²) e Blumenau (R$ 3.984/m²). O levantamento mostra que Balneário Camboriú tem o 3º metro quadrado mais caro do país, atrás de Rio de Janeiro (R$ 9.331/m²) e São Paulo (R$ 9.015/m²).
Preço do m² nos bairros
O levantamento também mostra os preços dos bairros mais caros de Florianópolis, de acordo com os anúncios publicados.
Jurerê Internacional – R$ 10.147/m²
Agronômica – R$ 9.074/m²
Jurerê – R$ 8.430/m²
Campeche – R$ 8.152/m²
Lagoa da Conceição – R$ 8.004/m²
Florianópolis (média dez/19) – R$ 7.027/m²
Itaguaçu – R$ 4.969/m²
Ingleses – R$ 4.915/m²
Ribeirão da Ilha – R$ 4.739/m²
Capoeiras – R$ 4.328/m²
Vargem do Bom Jesus – R$ 3.360/m²
Índices de outras capitais
Considerando a variação acumulada ao longo do último ano, o índice FipeZap permaneceu estável. Comparando esse resultado à inflação prevista de 4,13% para o horizonte de 12 meses, segundo o Ipca (índice de preços do consumidor amplo), medido pelo Ibge, o índice do site apresenta queda real de 3,97% nos últimos 12 meses.
Comparativamente, o comportamento do preço nas cidades foi marcado pela heterogeneidade. Fora as maiores altas, nas capitais manauara, capixaba e catarinense, Fortaleza (-8,07%), João Pessoa (-4,46%) e Curitiba (-2,66%) se destacaram com os maiores recuos em 2019. Dentre as cidades de maior peso no cálculo do índice, São Paulo apresentou uma alta acumulada de 2,26% em 2019, contrastando novamente com o comportamento dos preços no Rio de Janeiro (-2,25%). Em ambos os casos, a variação foi inferior à inflação acumulada no período, de aproximadamente 4,13%.