Florianópolis recebe nova estação de monitoramento da qualidade do ar

    Equipamento operado pelo IMA em parceria com a UFSC fornece dados públicos e atualizados sobre a qualidade do ar

    Fotos: Roberto Zacarias/SECOM/Divulgação

    Florianópolis instalou a primeira estação automática para monitorar a qualidade do ar. O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) opera o equipamento. Além disso, o Governo do Estado e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) fizeram essa parceria. Dessa forma, o projeto fornece dados precisos e atualizados sobre o ar da região.

    Os dados da estação já estão disponíveis. Portanto, todos podem consultá-los no site do IMA.

    O investimento para a instalação foi de aproximadamente R$ 700 mil. A UFSC cedeu o local e ajudou a interpretar os resultados. Isso reforça a importância da cooperação entre governo e universidade.

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    Carolina Ferreira Domingues, presidente em exercício do IMA, destacou a relevância. Segundo ela, a expansão da rede vai gerar dados contínuos e qualificados. Assim, as pesquisas e soluções para melhorar a qualidade do ar terão base sólida.

    Sobre o convênio

    Na quarta-feira (4), a UFSC sediou o evento que oficializou o convênio com o IMA. Portanto, o acordo tornou Santa Catarina referência nacional no setor. A estação, perto da Biblioteca Universitária, já opera e libera dados ao público.

    O evento contou com diversas autoridades do IMA e da UFSC. O reitor Irineu Manoel de Souza ressaltou o valor do projeto para a universidade e sociedade. Segundo ele, o equipamento reforça a missão de apoiar com ciência e tecnologia. Além disso, envolve estudantes, docentes e técnicos, fortalecendo a parceria com o poder público.

    O professor Leonardo Hoinaski, responsável pelo projeto, falou sobre os desafios e conquistas. Ele anunciou planos para ampliar a rede, incluindo outras instituições públicas como IFSC e IFC. Isso mostrará o compromisso com a expansão do monitoramento.

    Após a cerimônia, os participantes visitaram a estação. O equipamento marca o início de uma ação conjunta entre academia e governo. Dessa forma, promove sustentabilidade e protege a saúde da população.

    Sobre a estação

    O IMA administra a estação, que é pioneira por ser 100% pública. Os dados aparecem na plataforma do Ministério do Meio Ambiente e no site do IMA. Fábio Castagna, gerente do IMA, afirmou que, desde os anos 1980, os dados nunca foram públicos no estado. Agora, com o equipamento homologado internacionalmente, as informações têm alta precisão e impacto direto na saúde.

    Além disso, Diego Hemkemeier Silva, diretor do IMA, celebrou a parceria. Ele reforçou que o acesso democrático aos dados ambientais é essencial. Afinal, todos respiram o mesmo ar, rico ou pobre. Por isso, o equipamento beneficiará toda a Grande Florianópolis e Santa Catarina.

    Amanda Ramos Silveira, chefe de gabinete do IMA, destacou a visão da gestão atual. Ela enfatizou que unir forças com a UFSC gera resultados transformadores. Portanto, o projeto deve expandir e garantir um futuro mais verde e sustentável.

    Qualidade do ar

    A ampliação do monitoramento atende às recentes mudanças na legislação brasileira. A Política Nacional da Qualidade do Ar (Lei nº 14.850/2024) e a Resolução Conama nº 506/2024 reforçam esse compromisso.

    Fábio Castagna explicou que ampliar a rede ajuda a cumprir metas ambientais. Além disso, promove um ambiente mais saudável para todos.

    O monitoramento identifica os efeitos das emissões veiculares, industriais e queimadas. Em Florianópolis, os dados mostram qualidade do ar classificada como boa. Contudo, o acompanhamento deve ser constante.

    Rede estadual

    Santa Catarina opera quatro estações no momento. Três ficam no Sul, em Tubarão e Capivari de Baixo, e uma em Florianópolis. Além disso, outra está em implantação em Joinville.

    O estado vai instalar mais estações nos próximos anos. Uma será em Otacílio Costa, na Serra catarinense. Outras seis já têm recursos garantidos. Elas ficarão em Blumenau, Chapecó, Criciúma, Itajaí, Jaraguá do Sul e Joinville.

    Quando as 12 estações estiverem ativas, o IMA espera cobrir 10 regiões metropolitanas e 54% da população catarinense. Assim, o controle da qualidade do ar no estado deve melhorar muito.

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