Entre os dias 30 de junho e 4 de julho, Florianópolis será palco do Tour de Compostagem. O evento vai reunir 20 gestores municipais de várias regiões do país. Eles vêm conhecer o sistema de compostagem adotado pela capital catarinense.
A iniciativa conta com apoio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Além disso, o Instituto Pólis é responsável pela organização.
Durante o encontro, os participantes visitarão diferentes experiências locais. As visitas incluem projetos comunitários, privados e municipais. Assim, o objetivo é apresentar soluções replicáveis em outras cidades.
Programação inclui experiências práticas e soluções replicáveis
Segundo o prefeito Topázio Neto, sediar o evento reforça a liderança de Florianópolis no tema. “É uma oportunidade de mostrar nossas práticas e, ao mesmo tempo, aprender com gestores de outras regiões do país”, destacou.
Desde 2008, a cidade investe na compostagem de resíduos orgânicos. Naquele ano, foi implantado o primeiro pátio no Centro de Valorização de Resíduos, no Itacorubi. A partir de então, as ações se multiplicaram.
Em 2016, a Prefeitura criou o Programa Municipal de Agricultura Urbana. Com isso, passou a incentivar hortas e compostagem em escolas e centros de saúde. No ano seguinte, nasceu o projeto Minhoca na Cabeça.
Projeto leva compostagem para dentro das casas
Com o Minhoca na Cabeça, a compostagem chegou às casas. Moradores interessados receberam minhocários. Dessa forma, foi possível transformar resíduos orgânicos em adubo. Atualmente, 2.500 kits estão em uso.
Como resultado, mais de 30 toneladas de resíduos são compostadas por mês. Isso equivale a 16 caminhões de lixo a menos nos aterros sanitários.
De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Alexandre Waltrick, os avanços são visíveis. “Já percebemos mudanças significativas, como o aumento da consciência ambiental da população e a redução no volume de resíduos enviados ao aterro”, afirmou.
Em 2023, Florianópolis deu mais um passo. A cidade começou a pagar pelos serviços de compostagem. Com essa medida, consolidou-se uma tecnologia de alta eficiência. Além de ter baixo custo, ela reduz as emissões de metano (CH₄), um dos gases de efeito estufa mais nocivos.
Municípios confirmados
Chapada dos Guimarães, Brasília, Salvaterra, Ananindeua, Bertioga, Venâncio Aires, Arapiraca, Caetité, Contagem, Consórcio Sertão de Inhamuns (Aiuaba, Arneiroz, Parambu, Quiterianópolis e Tauá), Alto Paraíso de Goiás, Curitiba, Sobral, Rio de Janeiro, Marechal Cândido Rondon, Belém, Guarapuava e Paulínia.
