Na manhã desta segunda-feira (26/04), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), em conjunto com a 7ª e 26ª promotorias de justiça da capital, deflagrou a Operação Mercúrio, com mandados de busca e apreensão em Florianópolis, Palhoça, Joinville, Guaramirim, Jaraguá do Sul e Urubici. Duas pessoas foram afastadas de suas funções.
Conforme o Ministério Público de Santa Catarina, que encabeça o Gaeco, a investigação é sobre um possível esquema criminoso envolvendo desvio de bens, pagamento ilícito de diárias e supostas fraudes para aquisição de bens, locações e contratação de serviços no âmbito da administração de entidade paraestatal (entidades privadas que fazem as vezes de funções do estado, como organizações sociais e Oscips). As apurações apontam na direção de possíveis crimes de peculato, corrução passiva, falsidade ideológica, e associação criminosa, dentre outras irregularidades atentatórias à moralidade administrativa.
São cumpridos 11 mandados de busca e apreensão pelo Gaeco, além dos promotores de justiça, policiais militares, DIC da Polícia Civil de Jaraguá do Sul, PM Ambiental de Lages, IGP e Fazenda Estadual. Há também o afastamento de duas pessoas de suas funções.
Por enquanto o Gaeco não revelou quais cargos são esses e em quais cidades e nem qual a entidade paraestatal envolvida no suposto esquema de corrupção.
O nome da operação é uma alusão ao Deus Mercúrio que na mitologia romana é o mensageiro da venda, do lucro e do comércio. Mais detalhes da operação não podem ser revelados porquanto a investigação encontra-se sob sigilo judicial.